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Wilson Martins responde carta da Amapi e diz que tem acordo com TJ

O governador Wilson Martins respondeu nesta segunda (03) a carta aberta divulgada pelo presidente da Associação dos Magistrados do Piauí, José Airton Medeiros. Ele faz duras críticas e diz que o governo deve R$ 11,7 milhões ao Poder Judiciário e cobra o repasse.

Foto: Francisco Leal


Em entrevista ao vivo ao Jornal do Piauí, o governador declarou que o Estado tem acordo com o Tribunal de Justiça e tudo foi feito de forma harmônica com o presidente do tribunal, desembargador Edvaldo Moura.


"Temos entendimento com o presidente do TJ e depende das condições financeiras. Estamos cumprindo os repasses institucionais. De tudo que é arrecadado, 14% é repassado aos poderes e fizemos entendimento de parceria para pagar uma conta antiga e para ajudar na contratação de pessoal. Foi absolutamente harmônico, uma parceria democrática importante. Não vou polemizar. Tivemos queda de arrecadação no primeiro semestre. Temos uma série de operações de crédito em andamento e não foi possível até agora, mas há respeito à Amapi e TJ. Não há quebra de nenhum direito constitucional.
Se preciso for, acho que não custa esperar um pouquinho. Os servidores temos condições de manter logo que forem contratados", relatou Martins.


Em entrevista hoje, José Airton afirmou que não há intenção de causar polêmica ou atrito. "Sabemos que há trato respeitoso. Ao longo do tempo a Amapi tem cobrado do TJ o direito que tem sobre o execesso de arrecadação. Só que nos últimos 8 anos o Estado arrecada mais do que previu. Quando se arrecada mais o TJ tem o mesmo direito ao repasse do excesso qur houver.  O TJ utilizaria esse dinheiro para a contratação de mais servidores", declarou.


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Leilane Nunes
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