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Chiclete canta Luiz Gonzaga e agita a primeira noite do Piauí Fest Music

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A ansiedade dos chicleteiros foi marcada pelos gritos: “Chi-cle-te, oba! Oba!” minutos antes das luzes do palco se acenderem. A tradicional coreografia da música “Quero Chiclete”, feita por milhares de pessoas já deixava claro o quão empolgante seria o show mais esperado da primeira noite do Piauí Fest Music 2011.

Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
 

Era quase 00h30 quando uma luz verde formou um círculo no meio do palco, destacando o vocalista Bell Marques com sua barba (raspada para o Carnaval, mas já restabelecida) e sua guitarra amarela – de estimação, diga-se de passagem -, tocando um solo digno do Chiclete com Banana. Os trajes eram típicos do cantor: uma calça jeans clara, tênis branco, camiseta básica preta e, claro, o lenço na cabeça.
 
O solo da guitarra e os gritos dos foliões formavam um crescente coro, e, no auge, uma voz da produção anunciou: “Alô chicleteiros, alô teresinenses, bem vindos ao mundo mágico do Chiclete com Banana!”. O local parecia que ia explodir com a emoção da primeira música: “Chicleteiro eu, chicleteira ela”.

 

Foram mais de 30 músicas, em quase 2 horas e meia de show. Os maiores sucessos foram cantados, dos mais antigos aos mais recentes. No público, a faixa etária era ampla, jovens, adultos e até senhores queriam curtir aquele grupo que marcou os maiores eventos feitos na capital piauiense.

Antes mesmo de dar boa noite pessoalmente, o Chiclete embalou outras três músicas: “Eu quero esse amor”, “Flutuar” e “Quero Chiclete”. Com os foliões a mil, Bell diz suas primeiras palavras: “Estamos felizes de estar aqui. Que venham mais eventos iguais a esse porque eu quero aproveitar essa energia em mais uma noite chicleteira”.


Entre um sucesso e outro, Bell brincou com o perfume das mulheres teresinenses. “Quando eu vier a Teresina não passo mais perfume. Vou aproveitar os das mulheres daqui. Eu recebi hoje no meu camarim um desfile de mulheres cheirosas. Estou me sentindo uma perfumaria”.
 
Durante o show, duas músicas se destacaram de maneira especial. A primeira, “A fila andou” foi uma explosão. Não era possível ver ninguém parado. “É que todo mundo vive uma situação de término, então como a gente sentiu na pele, a emoção é mais forte, é maior”, explicou Lara Ferreira, estudante de 22 anos que curtia o show de camarote.

 
A outra música que arrepiou corações foi uma releitura de “Riacho do Navio”, do cantor Luiz Gonzaga. “Não poderia deixar de tocá-la. Luiz Gonzaga esteve presente com Chiclete desde o primeiro CD lançado”, lembrou o cantor, em coletiva à imprensa, no camarim.
 
Entre os sucessos mais antigos, vale ressaltar a música “Grito de guerra”. “Viemos a Teresina pela primeira vez por causa do sucesso que essa música estava fazendo no Brasil”, explicou Bell Marques.

 
Durante o show, Bell fez inúmeros “pout pourri”, mesclando canções inclusive de outras tribos, como Skank e Leandro e Leonardo, mas claro, com a batida do Chiclete.
 
Por volta de 2h30, o grupo começou as despedidas. “Vamos partir com vontade de ficar. Obrigada pelos sorrisos. Foi uma festa linda. Valeu! Beijo no coração”, disse Bell. Entretanto, entre os gritos desesperados de “quero mais”, a banda decidiu tocar outros seis sucessos, envoltos em arrepiantes solos de guitarra.

 
Tamanha empolgação levou o show a terminar perto das 3h, quando o cantor enfim se despediu: “Te vejo em Salvador”.
 
Jordana Cury (Especial para o Cidadeverde.com)
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