O mesatenista Hugo Hoyama, descendente de japoneses, será o porta-bandeira do Brasil na cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara, marcada para a próxima sexta-feira, no Estádio Omnilife. O anúncio foi realizado nesta quarta-feira, na Vila Pan-americana.
"Isso mostra que todo mundo é brasileiro. Tenho olhos puxados, mas também sou brasileiro e estou muito feliz por ter sido escolhido para carregar a bandeira. É uma coisa que nunca imaginava. Quero aproveitar o momento e levar como motivação para tentar ganhar medalhas e dar mais alegria aos brasileiros", disse o neto de japoneses.
Em Guadalajara, Hoyama, 42 anos, disputa o Pan pela sétima vez na carreira. No total, o mesatenista contabiliza 14 medalhas na competição, nove de ouro, um recorde. Ele foi campeão individual em 1991 e 1995. Nas duplas, triunfou em 1991, 1995 e 2003. Por equipes, nos anos de 1987, 1991, 1995 e 2007.
"Não tenho palavras para descrever a emoção que estou sentindo. Se não fosse o apoio de muita gente, eu não conseguiria", afirmou Hoyama que, emocionado, interrompeu seu discurso no momento de falar deu seus pais. "Vou estar tremendo de nervosismo. Por ser pequeno, sempre ficava no fundo no desfile. Dessa vez, vou na frente", afirmou.
Em 2007, Hoyama chegou a anunciar que a edição do Rio de Janeiro dos Jogos Pan-americanos seria a sua última. Após o torneio, ele ainda sofreu uma lesão, mas percebeu que ainda tinha condições de jogar em alto nível no momento em que retomou a rotina de treinos. Em Guadalajara, o veterano prefere não fazer promessas.
"Só vou continuar vestindo a camisa da Seleção se tiver condições de brigar por medalha, e não apenas pelo meu passado. Não vou falar que esse é o meu último Pan. Já chorei na frente de todo mundo uma vez em 2007 e não vou fazer isso de novo. Só choro quando pendurar a raquete de vez mesmo", afirmou Hoyama, indeciso.
A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara está marcada para as 20 horas (locais) de sexta-feira. Como compete na manhã de sábado, Hoyama pretende não se desgastar excessivamente durante a festa. No México, os chineses naturalizados são os principais adversários.
"Por contarmos com um time bastante homogêneo, temos mais chances na competição por equipe, mas no individual também podemos ganhar. Se esses chineses fossem imbatíveis, não teriam saído da China. Se saíram, é porque não tinham tantas chances", afirmou.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), foi o responsável por anunciar o mesatenista como porta-bandeira e rasgou elogios ao veterano. "Acompanho a carreira do Hoyama há muitos anos em Pans e Olimpíadas. Ele é um dos atletas mais exemplares do Brasil", afirmou.
Benard Razjman, chefe da delegação brasileira no Pan, também saudou a escolha do mesatenista. "É um orgulho muito grande ter alguém do porte do Hugo Hoyama como porta-bandeira. Só esperamos que ele não pare logo", disse afirmou o diretor, enquanto o atleta de 42 anos sorria. "Vamos continuar com isso", incentivou.
Fonte: Gazeta
"Isso mostra que todo mundo é brasileiro. Tenho olhos puxados, mas também sou brasileiro e estou muito feliz por ter sido escolhido para carregar a bandeira. É uma coisa que nunca imaginava. Quero aproveitar o momento e levar como motivação para tentar ganhar medalhas e dar mais alegria aos brasileiros", disse o neto de japoneses.
Em Guadalajara, Hoyama, 42 anos, disputa o Pan pela sétima vez na carreira. No total, o mesatenista contabiliza 14 medalhas na competição, nove de ouro, um recorde. Ele foi campeão individual em 1991 e 1995. Nas duplas, triunfou em 1991, 1995 e 2003. Por equipes, nos anos de 1987, 1991, 1995 e 2007.
"Não tenho palavras para descrever a emoção que estou sentindo. Se não fosse o apoio de muita gente, eu não conseguiria", afirmou Hoyama que, emocionado, interrompeu seu discurso no momento de falar deu seus pais. "Vou estar tremendo de nervosismo. Por ser pequeno, sempre ficava no fundo no desfile. Dessa vez, vou na frente", afirmou.
Em 2007, Hoyama chegou a anunciar que a edição do Rio de Janeiro dos Jogos Pan-americanos seria a sua última. Após o torneio, ele ainda sofreu uma lesão, mas percebeu que ainda tinha condições de jogar em alto nível no momento em que retomou a rotina de treinos. Em Guadalajara, o veterano prefere não fazer promessas.
"Só vou continuar vestindo a camisa da Seleção se tiver condições de brigar por medalha, e não apenas pelo meu passado. Não vou falar que esse é o meu último Pan. Já chorei na frente de todo mundo uma vez em 2007 e não vou fazer isso de novo. Só choro quando pendurar a raquete de vez mesmo", afirmou Hoyama, indeciso.
A cerimônia de abertura dos Jogos Pan-americanos de Guadalajara está marcada para as 20 horas (locais) de sexta-feira. Como compete na manhã de sábado, Hoyama pretende não se desgastar excessivamente durante a festa. No México, os chineses naturalizados são os principais adversários.
"Por contarmos com um time bastante homogêneo, temos mais chances na competição por equipe, mas no individual também podemos ganhar. Se esses chineses fossem imbatíveis, não teriam saído da China. Se saíram, é porque não tinham tantas chances", afirmou.
Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), foi o responsável por anunciar o mesatenista como porta-bandeira e rasgou elogios ao veterano. "Acompanho a carreira do Hoyama há muitos anos em Pans e Olimpíadas. Ele é um dos atletas mais exemplares do Brasil", afirmou.
Benard Razjman, chefe da delegação brasileira no Pan, também saudou a escolha do mesatenista. "É um orgulho muito grande ter alguém do porte do Hugo Hoyama como porta-bandeira. Só esperamos que ele não pare logo", disse afirmou o diretor, enquanto o atleta de 42 anos sorria. "Vamos continuar com isso", incentivou.
Fonte: Gazeta
