A Comissão Investigadora do Crime Organizado (Cico) confirmou agora pouco - 12 h - desta quinta (13) que o vigilante Edson Rodrigues dos Santos, que trabalha na obra do Ministério Público Federal, se apresentou por volta das 11h30. Edson era o único dos quatro que ainda faltava ser preso. A polícia pretende fazer acareações entre os vigilantes e operários presos para esclarecer o que aconteceu na madrugada em que Fernanda Lages foi morta e quem estava com a estudante no prédio do MPF.
Fotos: Thiago Amaral/Cidadeverde.com
Ampliada às 16h10
Por volta de 16h, Edson deixou o Instituto Médico Legal, onde foi submetido a exame de corpo de delito. Ele ficou por cerca de meia hora no IML. Ao deixar o local, não quis falar com a imprensa.
Segundo o delegado geral da polícia civil, James Guerra, em entrevista coletiva na manhã de hoje (13), os depoimentos dados anteriormente pelos presos não condizem com o que foi encontrado nas perícias e nas reconstituições já feitas.
O secretário de Segurança, Raimundo Leite, também declarou hoje que os presos estão mentindo e precisam colaborar com as investigações.
Dois advogados da empresa Sevi San, que defendem o vigilante Edson Rodrigues dos Santos, compareceram à sede da Cico por volta de 11h50 desta quinta (13). Um deles se identificou como Alessandro Lopes, conversou com a impresa e disse que vai defender o vigilante.
Edson teve o pedido de prisão decretado pelo juiz Antonio Noleto, da 1ª Vara Criminal, mas ainda não teria se apresentado.
O advogado chegou à Cico com um documento na mão. Este documento contém a assinatura de Edson Rodrigues dos Santos.
Alessandro declarou que ainda irá se inteirar do caso, mas não confirmou que irá pedir habeas corpus ou negociar a rendição do único vigilante que ainda falta ser preso.
"Não fizemos nada ainda. Vamos primeiro nos inteirar do caso", declarou.
Delegado Paulo Nogueira chega a Cico.
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Redação de Leilane Nunes
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