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Após surgir no Pan, Maurren Maggi foca tri para se "realizar"

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Atual campeã olímpica do salto em distância, Maurren Maggi tem o Pan-Americano como algo especial em sua carreira. Foi em uma edição do evento, em Winnipeg 1999, que a atleta diz ter "surgido" para o esporte, com a conquista do ouro no salto em distância. Com a motivação nas alturas, ela busca em Guadalajara o tricampeonato da competição.





"Considero muito o Pan-Americano. Abriu muitas portas para mim, consegui patrocínio e inúmeros benefícios. É mais uma competição de alto nível para o currículo e quero ser tri de qualquer maneira", afirmou ela, que além da medalha de ouro no Canadá triunfou também no Rio de Janeiro, em 2007.


Nesta quinta-feira, Maggi treinou sob garoa fina no Conjunto Esportivo Constâncio Vaz Guimarães, no Ibirapuera, em São Paulo. A brasileira foi para a pista, mas fez apenas uma movimentação leve, que incluiu alongamentos e poucos saltos acompanhada de seu técnico, Nélio Moura. Depois, deu risada ao analisar o que mudou em comparação com a jovem que se consagrava em 1999.


"Ela era mais bochechuda", respondeu Moura, antecipando-se à saltadora e levando todos aos risos. "Eu era mais bochechuda e fazia chapinha no cabelo", afirmou Maurren, antes de adotar um tom mais sério. "Tecnicamente eu melhorei muito. Amadureci dentro das competições". Algumas coisas, no entanto, não mudam: ela continua carregando um ursinho de pelúcia para todo lugar que vai. "O ursinho vai dessa vez também".


A atleta, 35 anos, saltou 6,59 m para conquistar seu primeiro ouro pan-americano, em Winnipeg. Para triunfar no Rio, há quatro temporadas, fez 6,84 m. Em Pequim 2008, quando obteve a maior conquista da carreira, cravou 6,76 m.


"Com 6,80 já dá pra garantir uma medalha neste ano", previu Maurren, comentando sobre os Jogos de Guadalajara, cuja cerimônia de abertura é nesta sexta-feira. No México, ela buscará se recuperar em um ano difícil, que incluiu há menos de dois meses uma decepção no Campeonato Mundial de Daegu, na Coreia do Sul - candidata ao ouro, se despediu sem subir ao pódio após queimar dois saltos e marcar apenas 6,17 m na final de sua modalidade.


"O Mundial é passado, foi uma fatalidade. Mas eu não apago, eu aprendo com os meus erros. Na minha carreira eu mostrei isso para todo mundo", comenta a atleta, que em 2003 testou positivo para a substância clostebol em um exame antidoping e ficou suspensa por dois anos, perdendo o Pan de Santo Domingo 2003 e a Olimpíada de Atenas 2004.



Fonte: Terra

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