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Brasil fecha dia em segundo no quadro geral do Pan

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O Brasil conquistou uma medalha de ouro no primeiro dia de disputa dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara. Foram mais quatro pratas e dois bronzes. Com um bom segundo lugar no quadro geral ao final deste sábado, a delegação nacional já dispara em um ranking no México: o do chororô.


Nas derrotas e até mesmo nas vitórias os atletas nacionais abusaram das reclamações para explicar os seus resultados. E não faltaram alvos para as reclamações. O juiz, a torcida, a falta de sorte e os problemas técnicos foram apontados como culpados por desempenhos abaixo da expectativa. A reportagem listou o principal chororô brasileiro no dia. Confira:


JUÍZA CASEIRA





Marcio Wenceslau foi punido duas vezes logo no início da semifinal contra o mexicano Damian Villa, na categoria até 58kg do taewkondo. Uma das punições foi determinada por ter golpeado o rival quando a luta estava interrompida. Ao final do combate, questionado se considerou correta a punição, o brasileiro mostrou sua insatisfação. "Não concordo com a punição. Não sou ninguém para julgar, mas identifiquei que ela (a árbitra) percebeu que errou, mas ficou com medo da torcida. Pode ser que eu esteja errado".

   
ÁGUA FRIA E FALTA DE LUZ





Yane Marques ficou com a medalha de prata e a vaga nos Jogos Olímpicos de Londres no pentatlo, mas saiu da prova extremamente insatisfeita. Ela reclamou de problemas na esgrima, na natação e no combinado (corrida + tiro). "Na esgrima, a gente jogava um combate e parava porque não dava para ver a luz e saber quem tocava e quem foi tocado. Na natação, a água estava muito fria. Estava a 21 graus, tinha de estar, no mínimo, a 26. E o percurso [da prova combinada] estava simplesmente horrível".

 

MEDO DA ÁGUA


Nadadora com medo de água? Parece bizarro, mas aconteceu com Gabriella Silva. A atleta, que já disputou uma final olímpica, foi eliminada na primeira bateria dos 100m borboleta porque sentiu uma fobia no meio da prova. "Antes de cair na água fiquei nervosa. Não era ansiosa. Foi uma fobia, um medo de nadar. Nunca senti isso antes. Nos primeiro 30m a minha vontade era de largar a prova. Não me senti feliz e não senti prazer nenhum em nadar. Não consegui imprimir força e velocidade".


    
FALTA DE SORTE


Fabiana da Silva, primeira atleta brasileira a perder no Pan 2011, na primeira rodada do torneio de badminton, lamentou ao final da partida contra a canadense Michelle Li o seu azar. “Não tive sorte no sorteio das chaves”, disse. “Ela é a cabeça-de-chave número um do torneio e está entre as 30 melhores do mundo.”


NAS ALTURAS


Até mesmo Thiago Pereira, dono da única medalha de ouro do Brasil no dia, reclamou em Guadalajara. A queixa foi em relação à altitude de 1500 metros da cidade mexicana. "Altitude é sempre um fator, em qualquer esporte. Hoje de manhã eu já tinha falado com o Albertinho sobre isso. A gente estava preocupado. Atrapalha muito."

   
MEDALHISTA PERDIDA


O chororô não é só dos perdedores. A Dayanara de Paula, medalha de prata nos 100m borboleta, teve problemas nas eliminatórias. O tempo que ela fez na prova não apareceu no placar, causando grande confusão.





 "Até agora não estou entendendo. Cheguei direitinho. Quero saber meu tempo, não sei o que está acontecendo. Quero saber o que aconteceu com o placar. Não sei moça, estou meio perdida", disse, em entrevista à Rede Record.




Fonte: Uol

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