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Flamengo perde e sofre novo vexame contra Universidad do Chile

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Faltam palavras em um dicionário para definir a atuação do Flamengo na noite desta quarta-feira. Um mico histórico, vexame, vergonha e outros sinônimos não serão capazes de explicar o que aconteceu em campo. Mais uma vez, um encontro com a Universidad de Chile terminou em tragédia.





A goleada de 4 a 0, que ainda teve um pênalti defendido por Felipe, não apenas fez a torcida se revoltar como ainda não havia acontecido este ano, mas praticamente encerrou o confronto na Copa Sul-Americana, uma competição que dá vaga ao campeão na Copa Libertadores do ano que vem. O jogo de volta acontece dia 27, em Santiago.


Na estreia de seu terceiro uniforme, preto, o que já significava um mau pressentimento para o torcedor mais supersticioso, o Flamengo mostrou tudo o que um time de futebol não deve fazer. Ainda mais contra um adversário contra o qual tem um histórico negativo, inclusive a eliminação na Copa Libertadores do ano passado. Num dia de nenhuma inspiração de Ronaldinho Gaúcho e Thiago Neves, que, suspensos, estão fora do jogo contra o Santos, domingo, pelo Campeonato Brasileiro, o Engenhão presenciou um baile chileno.


Começou cedo, com um chute de Mena, que Felipe defendeu, aos três minutos. Com um domínio completo do jogo, a Universidad de Chile não permitia sequer que o goleiro Jhonny Herrera tocasse na bola. O primeiro gol saiu aos 14, depois de uma sequência de finalizações, que terminou nos pés de Rojas, tocando na trave, em Felipe e balançando a rede do Flamengo.


O Flamengo não mostrava poder de reação. O toque de bola chileno não permitia. Vargas chegou a ter um gol legal anulado e o domínio chileno aumentou a partir dos 27 minutos com a expulsão de Aírton. O técnico Vanderlei Luxemburgo ainda colocou Renato no lugar de Bottinelli, machucado, mas de nada adiantou.


Depois de um belo lançamento do argentino Lorenzetti, Castro tocou para o meio de cabeça e Vargas fez o segundo, aos 42. Mais um minuto de jogo no Engenhão e Vargas marcou mais uma vez, aproveitando uma falha bisonha de Welinton, entrando livre na grande área, frente a frente com Felipe.


Enquanto o time chileno deitava e rolava e sua torcida entoava gritos dos rivais contra o Flamengo, Ronaldinho passava por seu pior momento desde que chegou ao Flamengo. Nunca havia sofrido uma derrota por dois gols de diferença. Quando isso aconteceu no ano, estava fora do time.


Na volta para o segundo tempo, Luxemburgo mostrou claramente que temia por um vexame ainda maior. Ele colocou o volante Maldonado no lugar do atacante Deivid. Aos cinco minutos, a Universidad de Chile resolveu dar uma ajuda ao Flamengo. Castro agrediu Willians e acabou expulso depois que o assistente argentino Ariel Bustos informou o árbitro Saul Laverni, também da Argentina.

Apesar de os dois times voltarem a ter o mesmo número de jogadores, o domínio continuou com a Universidad de Chile. Tanto que, aos 15 minutos, David fez pênalti em Aránguiz. Na cobrança, Rodríguez chutou no canto esquerdo, Felipe defendeu a bola foi para trás, mas o goleiro do Flamengo segurou. Os jogadores chilenos pediram gol, mas o árbitro mandou seguir.


Aos 21, Luxemburgo resolveu arriscar. Ele tirou Galhardo e colocou Jael para aumentar a força do ataque do Flamengo. Aos 25, o atacante acertou o travessão em bonita cabeçada, completando cruzamento de Willians. Mas, no contra-ataque da cobrança de escanteio, Lorenzetti deu requintes de crueldade à goleada com um chute sensacional.


Copa Sul-Americana

Oitavas de final

Jogos de ida

São Paulo 1 x 0 Libertad
Flamengo 0 x 4 Universidad de Chile

Jogos de volta

Arsenal Sarandí 3 x 2 Olimpia-PAR


Fonte: IG

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