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Juliana e Larissa faturam ouro e mantêm hegemonia no Pan

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As brasileiras Juliana e Larissa são bicampeãs pan-americanas. Depois de um primeiro set tranquilo, as brasileiras tiveram um jogo duro, precisaram virar o tie-break depois de perder por 10 a 4 e venceram por 2 sets a 1 as mexicanas Garcia e Candelas, com parciais de 21/15 e 24/22 e 22/20 e faturam o ouro na arena em Puerto Vallarta. Yantin e Santiago, de Porto Rico, levaram o bronze e completaram o pódio depois de vencer as norte-americanas Day e Hughes por 2 sets a 1.





As brasileiras tiveram que encarar a torcida contra e Candelas, gigante de 1,96m, para ficar com o lugar mais alto do pódio no Pan-Americano. O resultado faz parte de uma temporada perfeita para Juliana e Larissa até agora. Além do bi no Pan, elas levaram o ouro no Campeonato Mundial, estão perto do penta no Circuito Brasil e confirmaram o hexa no Circuito Mundial.


"Que dia espetacular! Ainda estou emocionada. Conquistar a segunda medalha de ouro Pan-Americana e ser anunciada como hexacampeã mundial no mesmo dia é simplesmente fantástico. O jogo contra as mexicanas foi muito difícil e superamos na raça, que é uma marca nossa. O ano foi muito desgastante, mas nesse momento toda a nossa luta está sendo recompensada. Agora só quero voltar para o Brasil para comemorar essas conquistas ao lado da família. Estou feliz demais”, disse Juliana.


"Considero um ano perfeito, em que lutamos, trabalhamos muito e no final tudo está saindo como planejado. É um orgulho muito grande levar esses títulos para o Brasil e temos que comemorar bastante”, afirmou Larissa.


Com o resultado da final desta sexta-feira, o Brasil mantém a supremacia no vôlei de praia pan-americano. Já são quatro ouros nos Jogos. Juliana e Larissa já haviam levado o título em 2007, ao lado de Ricardo e Emanuel. Em 1999, na primeira participação da modalidade nos Jogos, o Brasil foi campeão com Adriana Behar e Shelda. Além disso, o país tem duas pratas (Lula/Adriano, em 1999, e Luizão/Paulo Emílio, em 2003) e dois bronzes (Franco/Roberto Lopes, em 1999, e Larissa/Ana Richa, em 2003).


E neste sábado, o Brasil pode levar mais uma medalha dourada. Emanuel, campeão no Rio e que joga ao lado de Alison desde 2010, faz a final diante de Hernanez e Mussa, da Venezuela. Pode ser a segunda vez que o país é campeão no feminino e no masculino em uma edião de Pan-Americano, e pela primeira vez o torneio pode ter duas duplas bicampeãs. A final masculina será às 16h (horário de Brasília).


Na final no Pan-Americano, a partida começou equilibrada e Juliana e Larissa assumiram a liderança no 6 a 5. Com um contra-ataque de Juliana, elas dispararam em 12 a 8. As mexicanas, com um ace de Candelas, diminuiram a vantagem para 17 a 14. A partir daí, só deu Brasil. Com bom saque de Larissa, Juliana marcou três pontos seguidos e fechou o set em 21 a 15.


Na segunda parcial, liderança do México no placar. Garcia e Candelas logo fizeram 4 a 0 e, aos poucos, Juliana e Larissa buscaram a diferença. Com duas bolas cravadas de Larissa, empataram em 11 a 11. O placar seguiu acirrado todo o set e, no final, trocas de set points até as mexicanas levarem a melhor por 24 a 22.


Mais uma vez, o México largou na frente no tie-break e dominou o placar grande parte da parcial. A vantagem chegou a 10 a 4 com um ponto de Candelas. A dupla brasileira buscou mais uma vez o marcador e encostou no 10 a 9. Larissa ainda levou um cartão vermelho e deu mais um ponto às mexicanas. Novamente, a parte final do set foi emocionante, com ataques cravados e trocas na liderança. Depois de 22 minutos de bola em jogo no tie-break, o Brasil fechou em 22 a 20 e ficou com o ouro.


Título sem entrar em quadra


Juliana e Larissa ganharam outro título nesta sexta-feira sem nem precisar entrar em quadra. Líderes do ranking mundial, elas venceram mais uma vez o Circuito Mundial. As norte-americanas Walsh e May, únicas que poderiam alcançar as brasileiras, não se inscreveram para a etapa da Tailândia do Circuito e deram o hexacampeonato a Juliana e Larissa. A dupla nacional venceu também em 2005, 2006, 2007, 2009 e 2010.


"Ser campeã do Circuito Mundial seis vezes é muito difícil. A cada ano que passa, vemos a evolução das outras duplas e é muito bom sentir esse gostinho de um título, mesmo que seja sem a necessidade de entrar em quadra para garanti-lo", comemorou Larissa.



Fonte: IG
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