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TJ concede pensão para família de caminhoneiro morto por engano

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O advogado Humberto Carvalho, que representa a família do caminhoneiro Helvécio Maia dos Prazeres, assassinado por engano em maio de 2010, afirmou que há dois processos contra o empresário  Flábio Silva de Sousa, preso acusado do crime. Ele disse ainda que solicitou para a família da vítima uma pensão provisória no valor de R$ 1.400, mas o Tribunal de Justiça do Piauí autorizou, porém com o valor mensal de R$ 700,00.

Fotos: Lívio Galeno / Cidadeverde.com
 
As informações foram dadas em entrevista ao Jornal do Piauí desta segunda-feira (31). Humberto Carvalho explicou que além da questão criminal, o empresário acusado também responderá na Vara Civil, financeiramente. "A família do senhor Helvécio é muito pobre, muito humilde e vivia da renda da vítima, então você imagina a situação que essa família enfrenta agora".
 
O advogado afirmou ter entrado com o pedido de pensão para reparação de danos no valor de R$ 1.400. "O Tribunal de Justiça reconheceu a necessidade da pensão, mas decidiu que o valor deverá ser de R$ 700". Na esfera criminal, Humberto disse que o processo está em tramitação e que testemunhas já foram ouvidas. "O acusado só não foi ouvido porque fugiu. O julgamento ainda não tem data prevista, mas o acusado sentará no banco do júri popular".

 
Entenda o caso
 
Helvécio Maia dos Prazeres foi assassinato no dia 10 de maio de 2010, vítima de uma "vingança". O acusado, empresário Flábio Silva de Sousa, 55 anos, teria matado o caminhoneiro por engano, acreditando ter sido ele o assassino de seu filho, que ocorreu em abril de 2010.
 
Logo após o crime, o empresário fugiu da cidade. Neste final de semana, ele foi encontrado pela polícia no interior do Maranhão, localidade de Galho Seco, em Vila Nova dos Martins. No último domingo (30), foi recambiado para Teresina.

 
Esta já era a quarta vez que a polícia do Piauí viajava para outros Estados para dar cumprimento ao mandato de prisão. Segundo o advogado Humberto Carvalho, o empresário tinha acesso a informações privilegiadas. "Ele tinha informações de onde a polícia estaria e sempre conseguia fugir, além disso andava sempre com seguranças".
 
 
Jordana Cury
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