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Três GPs da F1 podem ficar fora do calendário 2012

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Ao mesmo tempo em que Bernie Ecclestone, pilotos e diretores das equipes comentavam, ainda domingo, sobre o sucesso do GP da Índia, as dúvidas sobre o campeonato de 2012 provavelmente os incomodava. Neste momento, restando duas etapas para o encerramento do Mundial, Abu Dabi, dia 13, e Brasil, 27, as possibilidades de a Fórmula 1 não ir para a Coreia do Sul, os Estados Unidos, na estreia de Austin, no Texas, e Bahrein, são bem maiores que as de o evento se realizar.





No autódromo de Buddh, o promotor do Mundial, Ecclestone, mostrou-se impressionado com o interesse dos indianos pela F-1. Segundo os organizadores, 95 mil torcedores assistiram à corrida, nas arquibancadas. "Fantástico. Se você dissesse Fórmula 1 a essas pessoas há três anos, não saberiam do que você estava falando", comentou. "Ótimo público, ótima atmosfera."


As dificuldades diante de problemas como queda de eletricidade, interrupção no fornecimento de ar comprimido, descuidos sérios com a limpeza, por exemplo, tornaram-se menores diante do interesse dos indianos e a forma prestativa como tentaram atenuá-las. "Depois de eles darem uma boa olhada no que se passou tenho certeza de que vão melhorar as coisas", disse Ecclestone.


Problemas. Pela primeira vez na história o campeonato de F-1 teria 20 etapas. Mas já no importante encontro da Comissão de Fórmula 1, quinta-feira, os responsáveis pelas escuderias vão ouvir de Ecclestone que os coreanos não pagaram ainda a taxa da FOM e já sinalizaram problemas para seguir com o evento. O GP da Coreia do Sul, 16.º em 2012, está previsto para 14 de outubro.


A corrida de Austin, 19.ª do calendário, dia 18 de novembro, corre sério risco de não sair do papel. O investimento para a construção do autódromo, promoção e organização da prova provém do município e do estado do Texas. Sua aprovação, diante dos desafios da economia norte-americana, neste instante, é algo difícil. Realizaram a terraplenagem da área e só.


Por fim, a situação política no Bahrein, contaminado pela onda de revolta no mundo árabe, está longe de ser resolvida. É quase certo que a 4.ª etapa, dia 22 de abril, também não seja disputada.



Fonte: Estadão
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