Dois poetas de forte identidade lírica - Da Costa e Silva e Manuel Bandeira - serão homenageados no “Sarau do Cineas”, atividade literomusical promovida pela Oficina da Palavra, no próximo dia 10 de novembro, às 20h.

Da Costa e Silva e Manuel Bandeira foram contemporâneos. Não existe, contudo, nenhuma evidência de que tenham mantido algum tipo de contato. Da Costa e Silva estreou em 1908 com o livro “Sangue”; Manuel Bandeira, em 1917, com “A Cinza das horas”. Os dois livros têm muito em comum: o lirismo triste, a musicalidade do verso e a presença de sonetos memoráveis.

Para o idealizador do evento, “existem muitas afinidades entre a poesia de Da Costa e Silva e de Manuel Bandeira, a mais perceptível delas é o lirismo, permeado por travo de pessimismo. Promover um diálogo poético entre os dois grandes líricos será um exercício gratificante”, assegura.

Além da “companhia” de dois grandes nomes da literatura brasileira, ocorrerá o lançamento do livro “Cambacica” - uma novela de costumes, que tem como cenário a cidade de Teresina – do filósofo, poeta, crítico literário e ficcionista Halan Silva.