A mãe de um dos internos do Centro Educacional Masculino (CEM) entregou à TV Cidade Verde na tarde desta terça-feira (15), a filmagem que ela fez com um aparelho celular que mostra a estrutura do prédio ainda não recuperada após o motim feito por um grupo de adolescentes no dia 3.
As imagens mostram grades arrancadas, fuligem do incêndio ainda nas paredes, cadeiras e bebedouros quebrados e atingidos pelas chamas e tampas dos bueiros que foram arrancadas ainda não substituídas.
O Juiz da Vara da Infância e Juventude, Antônio Lopes em entrevista recente a TV Cidade Verde, diz que é preciso que o governo melhore a estrutura e contrate mais servidores para a unidade, além de pagá-los melhor. “O policial, o educador ao sai de casa tem que rezar o Pai-Nosso para voltar vivo”, exclama.
Confira abaixo a nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) sobre o assunto:
Confira abaixo a nota enviada pela assessoria de imprensa da Secretaria de Assistência Social e Cidadania (Sasc) sobre o assunto:
Nota de esclarecimento a TV e Portal Cidade Verde
A Secretaria da Assistência Social e Cidadania (Sasc) esclarece que o mobiliário danificado ou queimado durante a rebelião no Centro Educacional Masculino (CEM), que aconteceu no dia 03 de novembro, encontra-se desde o dia seguinte ao fato, armazenado em uma área externa do complexo, utilizada como depósito, não estando portanto em área de acesso para visitantes ou mesmo para os internos.
Informamos ainda que as aulas formais na unidade estão suspensas aguardando reforma já em andamento (pintura, recuperação de grades e portões), com finalização prevista para a próxima semana. As demais atividades como os cursos de panificação, informática e de reciclagem, além das atividades esportivas, continuam acontecendo normalmente.
Esclarecemos ainda que o CEM conta hoje com equipe multidisciplinar formada por educadores sociais e equipe técnica (psicólogos e assistentes sociais) e aguarda autorização do governo estadual para realizar novas contrações, atendendo assim o previsto pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase).
Da Redação
Com informações de Aline Carvalho (TV Cidade Verde)
