Cidadeverde.com

PF deve utilizar scaner 3D para reconstituir morte de Fernanda

Imprimir
Atualizada às 11h29
O Ministério Público Estadual, através dos promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha, solicitaram que Polícia Federal utilize recursos tecnológicos avançados durante sua atividade na solução da morte da universitária Fernanda Lages. O pedido foi feito através do ofício encaminhado ao juiz Antonio Noleto que solicita a entrada da PF no caso. 

Os promotores recomendam a utilização do software Analyst Notebook – que permite realizar o cruzamento de ligações e análise de terminais telefônicos – e utilização de Scaner 3D, capaz de reconstituir a cena do crime e fornece detalhes para a elucidação do fato. 

“Tais recursos são indispensáveis para total esclarecimento dos fatos. Isso porque será necessário refazer perícias como, por exemplo, o exame do local do crime e o exame cadavérico porque os laudos foram inconclusivos”, diz o texto. 

Ofício assinado pelos dois promotores reforça que a PF dispõe de  melhores recursos técnicos e argumentam a repercussão interestadual da morte de Fernanda e que há suspeita de tráfico internacional de mulheres. Os promotores também criticaram a demora dos trabalhos da Polícia civil, com a possibilidade de “mais perdas no tocante a prova”.

Atualizada às 10h40
Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha irão se encontrar com o juiz Antonio Noleto na sede do Tribunal do Juri para acertar os detalhes sobre a entrada da Polícia Federal no caso da morte da universitária Fernanda Lages, cujo corpo foi  encontrado em uma obra do MPF no final do mês de agosto. 

Os promotores iriam se encontrar com o presidente da PF, Nivaldo Farias Almeida, mas por conta de uma missa em alusão ao dia do policial federal na sede do órgão, a reunião foi atrasada. 


Flash de Yala Sena
Redação Carlos Lustosa Filho
Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais