Em entrevista no Jornal do Piauí desta quarta-feira (16), o presidente da Associação Profissional dos Cronistas Esportivos do Estado do Piauí (APCDEP), Manoel Ramos, respondeu sobre as cobranças que tem recebido em sua gestão. Ele informou que levará todos os documentos para a Justiça e descartou o surgimento de uma nova entidade para a categoria no Estado. 

No comando da entidade há 16 anos, foi eleito durante congresso em Elesbão Veloso para mais quatro anos de mandato. Ele questiona as reclamações, já que não contou com adversário no pleito. "Não há sequer oposição a mim. Nunca houve um registro de uma chapa. (...) Quem está reclamando não participa", declarou. 

Manoel Ramos tem sido questionado quanto ao credenciamento de profissionais para jogos de futebol, que passa pela entidade, além de transações efetuadas pela APCDEP. Ele explicou que os R$ 97 mil da venda de um terreno no bairro Pedra Mole foram investidos em uma casa no bairro Três Andares, onde deveria funcionar a sede da instituição. No entanto, segundo Ramos, o imóvel teve de ser vendido para pagar dívidas. 

No futebol piauiense que deve completar seis meses sem futebol, a APCDEP conta com 118 associados com direito a voto - que estão em dia com a entidade. Segundo Manoel Ramos, 97 são locutores, comentaristas e repórteres. Os outros são fotógrafos ou free-lancers, profissionais sem veículo fixo e/ou de trabalho temporário. 

Sobre a possibilidade de insatisfeitos criarem uma nova associação, Manoel Ramos disse ser impossível. "Isso não exise. Estatutariamete não tem condição pela Abrace (associação nacional). Ele afirma que tem sido alvo de acusações levianas e levará documentos para a Justiça provando o que diz.