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Lilian diz que tem "carta branca" e não pactua com a ilegalidade

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A secretária de Saúde, Lílian Martins, comentou hoje (22) no Jornal do Piauí o resultado da pesquisa Captavox, que mostrou que a saúde é o principal problema apontado pela população dos cinco maiores municípios do Piauí. Ela disse que desde o início de sua gestão teve que agir com pulso forte e teve carta branca do governador Wilson Martins para resolver os sérios problemas pelos quais passa o setor.

Fotos: Evelin Santos

Segundo ela, o ponto principal desses problemas era a sobrecarga dos hospitais regionais que, ao invés de priorizarem o atendimento de urgência e emergência, atendiam os casos de atenção básica.


"Eu tenho que explicar, convencer, persuadir sobre a importância desse tipo de ação. Eu tive que tomar decisões muito firmes. Eu sou política, sofri muito. Tive carta branca do governador. Em muitas situações você se depara com  contradição. Você às vezes tem que aliar a solução política com administrativa. Se é possível porque não fazer? Porque eu pedi que fosse um diretor administrativo de Teresina para Parnaíba? Para que fosse feita mudança de forma isenta. No geral, eu estou sendo compreendida. Acredito que no final dessa gestão o pouco que eu fizer levando em conta tudo isso é para favorecer a gestão. Tem que ser trabalhar com comissão intergestores. É um trabalho conjunto. Às vezes o prefeito tem iniciativa mas tem dificuldade financeira", declarou.


Lílian citou o exemplo do hospital regional Dirceu Arcoverde, de Parnaíba. Segundo ela, foi feita uma "intervenção para ver se as coisas andam diferente".


No hospital Justino Luz, o regional de Picos, também passou por muita dificuldade. Porém, de acordo com a secretária, muitos problemas foram resolvidos com a conscientização dos gestores e com a organização do atendimento, melhorando a atenção básica para que somente os casos mais graves fossem encaminhados para a urgência e emergência.


Reforma na Sesapi


A secretária afirmou ainda que a Secretaria de Infraestrutura iniciará o processo para a reforma do prédio, que foi incendiado e ainda está interditado esperando que seja feita uma escora para impedir a queda da estrutura.


Lílian afirma que o prédio não necessita ser demolido e que a licitação será dispensada. A reforma custará R$ 1,2 milhão.


A Polícia Federal, segundo ela, não tem ainda a resposta sobre as causas do incêndio, já que não foi permitida entrada no prédio.


"PF não entrou porque precisa ser feito primeiro o escoramento. Seja qual for o resultado ou quem seja culpado será exemplarmente punido", declarou.


Leilane Nunes
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