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Lavadoras de roupa e microondas puxam vendas da linha branca

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O consumidor brasileiro continua com intenção de comprar produtos da Linha Branca. Prova disso é que o faturamento das quatro principais categorias do setor cresceu 11% entre janeiro e agosto deste ano, mantendo o mercado em terceiro lugar (23,8%) no ranking dos bens duráveis no Brasil.


Ao todo, nove categorias de produtos foram auditadas no período de janeiro a agosto 2011 pela GfK Retail and Technology, empresa da área de pesquisa de mercado. O cenário positivo em 2011 se deve especialmente ao crescimento do volume de vendas de lavadoras de roupa (23%) e microondas (17%), ressalta o gerente de Negócios – Linha Branca da GfK RT, Oliver Römerscheidt.

“O potencial para expansão do mercado de lavadoras é grande, pois a penetração ainda é muito baixa se comparada a outros países. O fato de a mão de obra domiciliar aqui ser mais barata ajuda a explicar o fenômeno. No caso do microondas, prevalece a procura por modelos de tamanho maior, mas a tendência é a popularização dos compactos e com grill”, diz.

Ainda na cozinha básica, o volume de fogões vendidos cresceu quase 4%, um montante de 4 milhões até agosto deste ano, bem superior aos 600 mil comercializados na Argentina e no Chile juntos.

“No Brasil, observamos o crescimento do fogão de 5 bocas, que teve participação de 14% na categoria em 2010 e 16,7% este ano. A demanda por esse produto é cada vez maior, substituindo o fogão de 6 bocas, com queda na representatividade de 21% para 17%”, explica Römerscheidt.

Já o mercado de geladeiras permaneceu estável, porém com faturamento em alta de 3,6%. Aliás, os refrigeradores continuam sendo de longe os mais representativos no faturamento da Linha Branca em 2011: (41,6%).

O estudo confirma a migração para os modelos de duas portas/freezer frost free, especialmente na Grande São Paulo (32,8%) e interior do estado (32,4%), seguidos por Grande Rio (30,1%), Interior do RJ, de MG e do ES (29,8%), Norte e Centro-Oeste (29,8%) e Nordeste (23,4%).

E é na região Nordeste que as vendas de refrigeradores de uma porta destoam significativamente da demanda nacional: 22,9% de participação contra 7,1% no Sul, por exemplo.

Cozinha moderna
Ganham cada vez mais importância nas cozinhas brasileiras itens inseridos em projetos arquitetônicos e que até então não apresentavam desempenho considerável. O crescimento dessa demanda – que segundo a GfK RT se deve ao valor agregado dos produtos – foi de: fornos (138%), lava louças (58%), lavadoras lava & seca (55,3%), adegas (42,7%) e coifas e depuradores (26,8%).

“A demanda da classe C por produtos de linha branca ajuda nos números positivos, mas mais do que isso, o impulso é dado pelos consumidores das classes A e B, que vão migrar dos produtos básicos para os mais modernos. Em 2014, serão 11 milhões de pessoas a mais do que em 2009 com renda de R$ 7 mil. Este público vai querer produtos mais elaborados - e os números hoje já comprovam essa tendência”, conclui.

Fonte: Canal Executivo
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