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Secretaria de Segurança investiga se houve agressões em blitze

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Após a polêmica declaração do deputado estadual Robert Rios (PCdoB), que acusou o Detran de "humilhar" a população do interior do Piauí, o diretor geral do órgão, José Antônio Vasconcelos, afirmou que o caso já está sendo investigado pela Secretaria de Segurança Pública. As informações foram dadas em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (30).

Fotos: Evelin Santos/Cidadeverde.com

Segundo o diretor, as blitzen nas cidades de Piripiri e Piracuruca haviam sido programadas durante reunião com a Procuradoria Geral do Estado. "Essas operações foram marcadas para os dias 26 e 27 de novembro, mas não era para nenhum policial civil estar lá. A única polícia que poderia participar seria a Militar".

Entretanto, o gestor afirmou que no relatório da operação enviado ao Detran, consta que a Polícia Civil participou da blitz para dar apoio aos PMs. "Por isso resolvi enviar tudo para a Secretaria de Segurança para que seja feita a devida investigação. O secretário [Raimundo Leite] me informou que enviou um delegado especial para cuidar do caso".


Vasconcelos disse que não havia no documento nenhuma ação que pudesse ser considerada humilhante. "Fora a presença da Civil não houve mais irregularidades. Falaram que um policial flagrou um menor numa moto com o pai embriagado e teria subido na moto e ameaçado o condutor com uma arma branca. Como posso acreditar nisso? Um policial com arma branca?", questionou.

O diretor negou que esteja sobrando dinheiro no Detran, como foi dito por Robert Rios. "Não aumentamos o faturamento, apenas diminuímos os contratos e os custos".

Vasconcelos finalizou a entrevista afirmando que continuará as fiscalizações na capital e no interior do Estado. "Fazer blitz não é uma gentileza, é um dever".



Jordana Cury
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