Liberdade. Esse foi o sentimento que motivou o coreógrafo Luís Carlos Vale a dar vida ao projeto de dança para cadeirantes, intitulado "Corpo Inclusivo". Neste sábado (3), Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, o Talentos do Piauí foi palco de um espetáculo de sensibilidade apresentado ao som da música "Céu", da banda Validuaté.

"O céu é o maior símbolo de liberdade e essa é a ideia inicial, transmitir esse sentimento", acrescentou o coreógrafo. O grupo, hoje composto por 11 cadeirantes, existe há um ano e é resultado do projeto de dança contemporânea da Fundação Monsenhor Chaves.

No palco se apresentaram os cadeirantes Mazé Alves, Cristina Rodrigues e Mikéias Mota. O pequeno Mikéias tem apenas 3 anos e é o mais novo integrante do grupo. Para ele, que nasceu com vários problemas de saúde, a dança representa acima de tudo, superação.

O professor sinalizou a criação de um novo projeto, intitulado "Pau de Arara" que tratará da cultura nordestina. "Com ele pretendemos percorrer todas as cidades do nordeste", disse.

O grupo recebeu recentemente o prêmio "Arte e Cultura Inclusiva", proporcionado pelo Ministério da Cultura.