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Promotores garantem que PF irá desvendar caso Fernanda Lages

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Os promotores Eliardo Cabral e Ubiraci Rocha pediram à população que tenha paciência em relação à conclusão do inquérito realizado pela Polícia Federal sobre a morte da estudante Fernanda Lages, 19 anos.  Os magistrados continuam a descartar a tese de suicídio e adiantam que “o caso não está morto”.

Fotos: Yala Sena / Cidadeverde.com

O Ministério Público ainda não apresentou novidades sobre a morte da estudante, mas trabalha em parceria com a PF para desvendar o crime. “A sensação que tenho tido é de prazer por ter contato com essa equipe [Polícia Federal]. A expectativa é boa, são amigos e trabalhamos em harmonia”, frisa Eliardo.

Eliardo e Ubiraci foram entrevistados pelo repórter Joelson Giordani, durante o Jornal do Piauí desta terça-feira (06), apresentado pela jornalista Nadja Rodrigues. Ambos evitaram antecipar a linha de investigação da Polícia, mas não descartam a possibilidade de novas pessoas serem ouvidas. “Este é um trabalho do delegado responsável pelo caso, que saberá a conveniência de ouvir esta ou aquela pessoa”, lembra Ubiraci.


Sobre a informação ventilada em alguns meios de comunicação de que a Polícia Civil teria revelado que Fernanda Lages cometeu suicídio, Eliardo Cabral mostrou indignação e acredita que essa conclusão pode ter partido de alguns sites de notícia e das redes sociais. “Isso não passa de um abortivo, fruto de uma mente que se apresenta de forma fake (...) A Polícia Civil não merece esse tipo de ofensa”, afirma.

Cabral concorda que a falta de um posicionamento conclusivo sobre o crime, que aconteceu no dia 25 de agosto deste ano, pode gerar especulações sobre a causa da morte de Fernanda, mas o promotor condena tal postura. Para ele, Fernanda não se matou. “Para acreditar em suicídio é preciso acreditar também em saci, papai Noel e coelho da páscoa”, ironiza.


Sobre os prazos para entrega do relatório final, os promotores dizem não existir preocupação por parte do MP. “É uma questão processual que vale tanto para a Polícia Civil, quanto para a Polícia Federal. Se a PF achar que precisa de maior prazo para elucidar o crime, ela terá”, conclui Ubiraci Rocha, lembrando que o prazo inicial de 30 dias pode ser prorrogado.


Thiago Bastos
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