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17% dos brasileiros pagam contas e fazem compras na internet

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O brasileiro ainda tem medo de pagar contas e fazer compras pela internet. É o que aponta o relatório de inclusão financeira do Banco Central (BC). Os dados mostram que, das 8,4 milhões de operações bancárias feitas pela rede em 2011, apenas 1,4 milhão foram para pagar conta, tributos e transferência de crédito o que representa 17,5%.  

A falta de cultura digital e a imaturidade tecnológica podem ser as explicações para entender porque muitos optam por não usar a web. Apesar de os bancos investirem milhões na segurança de seus sites e sistemas, o problema normalmente se esconde no computador do usuário.  Os especialistas apontam que o risco maior está sempre no equipamento do usuário que não tem a proteção adequada. E assim, o perigo aumenta quando o internauta usa um computador que não é seu.

 
A Federação Nacional dos Bancos (Febraban), no entanto, aposta na segurança do mecanismo recomenda que os usuários busquem fontes seguras para pagamento de contas e realização de compras. Porém, o mesmo receio também vale para os internautas que não utilizam a internet para fazer compras. 

Medo

Um estudo da empresa de segurança Site Blindado aponta que 30% dos internautas não compram pela internet por insegurança. A pesquisa revela que um dos principais motivos que inibem o consumidor a comprar online além da insegurança, é medo de não receber o produto, problemas com possíveis trocas, o pagamento de frete e apropriação de modo indevido da senha do comprador.
 
O advogado Alberto Monteiro afirma que um dos principais problemas na compra pela internet é a falta de confiança do consumidor com a prestadora de serviço, por conta da ausência da nota fiscal no ato da compra, já que na maioria das vezes, a pessoa só recebe a nota quando chega o produto.

“A compra pela internet é um dos pontos que deverá ser abordado na reforma do Código do Consumidor, já que atualmente o CDC não prevê normas específicas para as compras online e à distância, como aquelas realizadas por telefone. O que se tem é apenas uma menção às compras não-presenciais, que garantem ao consumidor o direito de se arrepender da aquisição em até sete dias úteis após o recebimento da mercadoria”, destaca o advogado.
 
Ele recomenda procurar por sites de confiança, geralmente de grandes redes. A Nova Pontocom, empresa de comércio eletrônico do Grupo Pão de Açúcar, por exemplo, investe em diversas frentes para garantir aos seus clientes o melhor nível de serviço do comércio online e avançou ainda mais nesse propósito em 2011. “Selecionamos os melhores colaboradores, investimos no atendimento, reforçamos nossa infra estrutura de tecnologia, logística e de armazenagem, além de ampliar o sortimento. Com essas ações e um time inteiramente voltado para o cliente iremos proporcionar a melhor experiência de compra para os nossos consumidores”, relata Germán Quiroga, CEO da Nova Pontocom.
 
Há vários bons motivos para fazer compras pela internet. O consumidor não enfrenta filas enormes no caixa, pode pesquisar melhor os preços, além da rapidez. Contudo, a pessoa não deve se basear apenas nos comentários positivos das lojas virtuais. 

“Em muitos casos os sites produzem diversos comentários falsos para enganar os internautas”, declara Cândido Gomes Neto, publicitário e especialista em marketing. Uma dica importante é sempre pesquisar os preços em vários sites, independente do produto do seu interesse, não se limite nessa hora. “Desconfie das ofertas consideradas boas demais. Os produtos populares como laptops, TV LCD ou navegadores GPS são materiais que atraem fraudes, portanto ter atenção redobrada na hora de fazer a pesquisa é essencial”, afirma o especialista.



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