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Aeroviários anunciam greve no Rio, DF e mais três Estados

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Os aeroviários --funcionários das companhias aéreas que trabalham no solo-- não aceitaram a última proposta do Snea (Sindicato Nacional das Empresas Aéreas) e anunciaram greve nos aeroportos de Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte e Fortaleza no fim da tarde desta quinta-feira. 

A proposta do Snea era de reajuste salarial de 6,5%. O SNA (Sindicato Nacional dos Aeroviários) pede aumento de 10%.

No Galeão (Rio), a greve começou às 18h, horário de entrada de parte dos funcionários, que acabaram não ocupando seus postos.

As lideranças acusaram as empresas de obrigarem os outros funcionários que entraram antes a ficarem mais tempo no trabalho, devido à paralisação. "Tem funcionário aqui que entrou cedo e está saindo agora. Eles estão obrigando os funcionários a dobrarem por conta da greve, disse o secretário geral do SNA, Marcelo Schmidt.

Schmidt disse, no entanto, que o sindicato está respeitando a decisão judicial, determinando a manutenção de 80% dos aeroviários em suas funções.

Em São Paulo, o sindicato dos aeroviários de Guarulhos, que representa os trabalhadores do aeroporto de Cumbica, decidiu pelo acordo.

Já a situação dos aeroviários de Congonhas e do Campo de Marte, representados pelo Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo, ligado à Força Sindical, ainda está indefinida. Uma reunião no TRT (Tribunal Regional do Trabalho) da 2ª região, em São Paulo, entre este sindicato e o Snea terminou sem acordo nesta quarta-feira.

O TRT decidiu que, caso a greve aconteça, 80% dos trabalhadores devem estar a postos nos dias 23, 24, 29, 30 e 31, para atender à movimentação de Natal e Ano Novo. Caso a determinação não seja cumprida, a multa diária é de R$ 100.000.

A entidade que representa os trabalhadores que atuam dentro dos aviões, como pilotos e comissários, o Sina (Sindicato Nacional dos Aeronautas) aceitou a proposta feita hoje pelas empresas aéreas, de reajuste de 6,5% e suspendeu a greve que estava marcada para começar às 23h de hoje.

Paralisação
Nesta quinta-feira, parte dos funcionários da TAM no aeroporto de Congonhas parou, o que provocou atrasos e cancelamentos de voos.

Segundo a TAM, parte dos funcionários do setor de rampa, responsáveis pelo manuseio de cargas e bagagens e pelos equipamentos de solo que atendem as aeronaves, cruzaram os braços desde a manhã. 

Fonte: Folha Online
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