A superitendente Regional do Trabalho e Emprego do Piauí, Paula Masullo, informou ao CidadeVerde.com que a partir de 2012, a SRTE funcionará das 7h às 19h. O horário estendido foi autorizado pelo Ministério do Trabalho e a unidade do Piauí será a única do país a funcionar por 12 horas.
Evelin Santos/CidadeVerde.com
Segundo Masullo, a iniciativa é necessária para atender a grande demanda dos trabalhadores que buscam dar entrada no processo de Seguro Desemprego no período que vai de dezembro a fevereiro e pela não atuação das unidades do Sine, que estão sem prestar o serviço desde outubro, por conta expiração do convênio.
“No fim de cada ano atendemos mais 30 mil pescadores artesanais que recebem Seguro Desemprego no período em que a pesca é proibida e cerca de mais 40 mil cortadores de cana que voltam de outros Estados onde estavam trabalhando”, contabiliza a superintendente. Além destes trabalhadores ela afirma que nos meses de janeiro a março também há o aumento no número de desempregados na construção civil e no comércio, o que também aumenta a necessidade de ampliar o atendimento.
“É importante ressaltar que também atendemos a muitos municípios do Maranhão. É comum virem cinco, seis vans com trabalhadores maranhenses desde Imperatriz para buscar atendimento aqui em Teresina. Floriano também atende a 28 cidades do Maranhão”, pontua.
De acordo com Masullo, a nova carga horária da unidade piauiense é a maior dentre as superintendências do Trabalho no Brasil. “Também seremos a única repartição do Estado com esta cargorária, atrás apenas dos hospitais”, pontua.
A superintendente acrescenta que os funcionários trabalharão em dois turnos de 6h corridas, proposta aceita pelo sindicato. Diariamente, a SRTE tem capacidade para atender 240 procedimentos de Seguro Desemprego, entretanto esse número pode atingir até 300 ou 400 em dias de maior movimento, quase 100% acima da capacidade normal.
Sine
Paula Masullo explica que a renovação do convênio do Ministério do Trabalho com o Sine do Piauí deve ser normalizado em janeiro e que o processo sofreu um atraso por conta das denúncias de irregularidades de convênios de Ongs com o Ministério do Esporte que acabaram refletindo em toda a esfera federal.
Carlos Lustosa Filho
