O presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro não conseguiu explicar o motivo do Santos não cobrir a oferta da DIS, braço esportivo do Grupo Sonda, que comprou mais 10% dos direitos econômicos do meia Paulo Henrique Ganso. Desta forma, o dirigente utilizou Neymar como exemplo para justificar o não investimento no camisa 10.


Irritado com investidores, presidente do Santos exalta Neymar e desvaloriza Ganso


“O Neymar é champagne, borbulhante, explosivo, uma possibilidade de alcance aos jovens. O Ganso é um Bordeaux, um vinho. Um (Ganso) você toma como aperitivo e o outro (Neymar) no prato principal”, afirmou o presidente santista, que demonstrou a preferência por Neymar também fora dos gramados.


“A Fifa convocou três jogadores para falar a milhões de pessoas no Japão: o Elano, Neymar e Ganso. O Ganso não quis ir por problemas estomacais. O Neymar tem a paciência de tirar fotos”, disparou o dirigente.


Luís Álvaro fez questão de dizer que não renovará o contrato do jogador, e lembrou que o clube não recebeu nenhuma proposta pelo camisa 10. Entretanto, o dirigente já avisou que aceita negociar Ganso, caso chegue uma oferta pelo meia.


“Para nós não faz a menor diferença termos esses 10%. Acreditamos na capacidade profissional do atleta, e vamos conversar para ele ficar no centenário. Se ele não quiser jogar aqui, tem o direto de pedir. O Santos estará disposto a vendê-lo”, disse o dirigente santista.


Apesar de a DIS investir R$ 5 milhões na compra dos 10% dos direitos econômicos de Ganso, o presidente santista declarou que os investidores não valorizaram o jogador e ficou irritado quando foi questionado se o clube desvalorizou o atleta.


“Quem não enxerga o Ganso dessa forma são os procuradores. Os procuradores do Ganso disseram “não” as negociações, cometeram um crime aos interesses do jogador. Ao longo desse processo tumultuado”, concluiu.



Fonte: IG