Um grupo de 26 brasileiros que estava no navio Costa Concórdia, que naufragou na noite de ontem na costa da Itália, já foi retirado da ilha de Giglio e está indo de ônibus para Savona, cidade do litoral italiano a cerca de 50 quilômetros de Gênova. Depois disso o grupo será levado a Milão, de onde as pessoas que quiserem poderão retornar direto para o Brasil.
![](/noticias/editor/assets/img55/naufragio1402.jpg)
Oficialmente, o ministério brasileiro não soube informar quantos brasileiros estavam no navio Costa Concórdia. O Consulado do Brasil em Roma está acompanhando o resgate por parte das autoridades costeiras italianas, mas não atua diretamente. Brasileiros que buscam informações sobre sobreviventes ou vítimas podem procurar o consulado na capital italiana ou informações no site do Itamaraty.
No total, 3,2 mil pessoas estavam no navio. Já foram confirmados oito mortos e 40 feridos. Quase 70 pessoas estão desaparecidas. Segundo a imprensa italiana, o navio começou a afundar após encalhar em um banco de areia. A empresa do navio destacou que "até o momento não é possível definir as causas do problema".
![](/noticias/editor/assets/img55/naviomortes1.jpg)
A Guarda Costeira chegou a informar que "os passageiros não corriam perigo" e eram retirados em botes salva-vidas do navio Costa Concórdia. Porém, ao retirar os últimos membros da tripulação uma fenda se abriu, causando vazamentos internos.
Atualizada às 11h53
O Itamaraty ainda não tem informações oficiais sobre o número de brasileiros que estavam no navio, mas as estimativas vão de 25 a 60 pessoas. Até agora não há nenhuma informação sobre feridos no grupo.
A seção consular da embaixada em Roma mantém um plantão para atender os brasileiros que precisarem de ajuda, especialmente para repor documentos perdidos. Até agora, duas pessoas já procuraram a embaixada.
O Itamaraty informa, no entanto, que não há previsão de necessidade de ajuda com transporte e alojamento, já que a empresa Costa Cruzeiros, dona do navio naufragado, é a responsável pelos passageiros e está providenciando a ajuda necessária até agora.
Fonte: Folha