O Sindicato da Indústria da Construção Civil - Sinduscon Teresina - divulgou nota contestando a greve deflagrada nesta segunda-feira (16). A entidade afirma ser impossível conceder o reajuste de 19% pretendido pelo movimento, enquanto a classe patronal oferece 8,5% de aumento nos vencimentos.
De acordo com o Sindicato de Trabalhadores da Construção Civil - Sitricom, cerca de 15 mil trabalhadores cruzaram os braços, interrompendo o andamento de 80 obras públicas e privadas. O Sinduscon contesta e diz que a adesão é inferior a 30% e denuncia que operários só deixam seus postos de trabalho por supostas intimidações da entidade trabalhista.
Veja a nota do SindusconEmbora o Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON Teresina) esteja buscando, desde de que se iniciaram as negociações com o sindicato laboral, um acordo diante das reivindicações da categoria e oferecido quase 9% de aumento real, o sindicato laboral iniciou, na manhã desta segunda-feira, a paralisação no setor da construção civil.Apesar do movimento, menos de 30% dos trabalhadores apóiam a greve. Os trabalhadores só estão saindo das obras por conta da intimidação feita pelo sindicato. Piquetes, xingamentos, arremesso de pedras, grupos impedindo que os trabalhadores se vistam ou que as cozinheiras toquem as panelas foram algumas das atitudes tomadas para impedir que os trabalhadores continuassem suas atividades, atrasando assim muitas obras importantes na cidade, como o projeto Minha Casa Minha Vida.O SINDUSCON Teresina ressalta que, ao longo dos últimos anos, o segmento laboral da construção civil foi o que teve maior ganho real do poder de compra.
Da Redação
