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Moradores do Vale do Gavião sofrem com matagal e falta de escolas

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Cerca de 3 mil famílias que residem na região do Vale do Gavião, zona Leste de Teresina, reclamam da falta de infraestrutura e solicitam ajuda do poder público municipal para resolver graves problemas como ausência de escolas, postos de saúde, limpeza pública e linhas de ônibus. A pedido de lideranças comunitárias, o vereador Rodrigo Martins visitou cinco residenciais que fazem parte da região: Wilson Martins Filho, Zequinha Freire, Jardim Uruguai, Sigefredo Pacheco I e II.


No residencial Wilson Martins Filho, os moradores reclamam da falta de escolas no local e da carência de ônibus. “Não temos creches para acolher nossas 100 crianças e reduziram a quantidade de coletivos que passam aqui, de onze para nove veículos”, conta o presidente da Associação de Moradores, Mariano Júnior, que lista ainda dificuldades como alagamento das quadras 10 e 14, fossas estouradas e acúmulo de mato.

Já no Jardim Uruguai, as famílias reclamam da quantidade de mato e animais mortos presentes em terreno entre as quadras L e M. Os moradores pedem ainda a construção de um campo institucional e de feira comunitária em uma área que já foi adquirida pela Associação de Moradores. “Precisamos ainda de paradas de ônibus e caminhões de lixo, que não passam em todas as ruas”, acrescenta Neto Carvalho, líder comunitário.


A falta de capina também incomoda 1250 famílias dos residenciais Sigefredo Pacheco I e II. No local, não existe posto de saúde e escolas da rede municipal. “Tem muito mato nos terrenos, principalmente em áreas institucionais. A Prefeitura garantiu construir um Cmei (Centro Municipal de Educação Infantil), mas somente um não é suficiente”, frisa o presidente da Associação de Moradores do Sigefredo Pacheco, Antônio Marcos, que também solicita reparos na iluminação pública.

O vereador Rodrigo ouviu as solicitações das famílias e garante pedir providências à Prefeitura de Teresina para solucionar os problemas do Vale do Gavião. “Acompanhamos os moradores nessa visita aos residenciais e verificamos as demandas”, garante Rodrigo. 


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