"Um hospital do porte do HGV não pode fechar suas portas às 17h de sexta e abrir só na segunda". Essa foi a resposta do novo presidente da Fundação Municipal de Saúde, Luis Ayrton Santos, ao diretor do Hospital Getúlio Vargas, Carlos Iglesias Brandão, que alega que o hospital está trabalhando com toda sua capacidade. As afirmações foram feitas em entrevista ao Notícia da Manhã desta quinta-feira (2).

"A descentralização do HUT é necessária e o HGV faz parte desse contexto da Saúde, além disso acredito que o HGV não trabalha em sua potência máxima. Temos que discutir isso e acredito que meu diálogo com a Lilían Martins [secretária estadual de Saúde] será muito bom", rebateu o médico presidente da FMS.  

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Luis Ayrton acrescentou que outros Estados brasileiros, cuja população é atendida em Teresina, deveria repassar recursos. "É necessário que outros Estados possam pagar pelos atendimentos  disponíveis a eles no Piauí porque esses recursos são para os teresinenses, então deve haver um repasse de recursos do SUS", argumentou.

O presidente disse ainda que os primeiros dias de sua gestão será para entender os mecanismos e ações da FMS. "Claro que algumas medidas causam ansiedade, como o combate à dengue. Mas, estamos trabalhando para fazer o melhor possível, porque a Fundação deve ser preservada acima de qualquer nome", finalizou.