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Completos 15 anos sem o talento e a genialidade de Chico Science

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Nesta quinta (02) relembramos 15 anos sem Chico Science, uma das grandes personalidades da música brasileira da década de 90 que permanece em influências até os dias de hoje.


Chico Science nasceu em Olinda, no ano de 1966. Sempre ligado ao movimento hip-hop, o pernambucano começou a entrosar o ritmo nordestino à batida, e com a fusão destes dois ritmos criou o Nação Zumbi, banda que comandava. Foi aí que ele transcendeu suas idéias tão únicas ao som, venerado até hoje em dia. Chico foi um dos principais colaboradores do “manguebeat”, ritmo brasileiro criado na década de 90 que surgiu da mistura do maracatu, rock, hip hop, funk e música eletrônica.

Artistas como Cássia Eller, Marcelo D2, Charlie Brown, Otto, Arnaldo Antunes e Sepultura foram influenciados pelo tal ritmo e reconheciam o brilhante e singular talento do olindense.

Sem pretensões, Science deixou seu legado em apenas dois álbuns: “Da Lama ao Caos (1994)” e “Afrociberdelia (1996)”. Dos quais surgiram grandes hits como: “Maracatu Atômico“, “Manguetown”, “A Cidade” e “Todos estão surdos”. A tendência foi ouvida pela Europa e Estados Unidos onde também fizeram sucesso.

Sua morte foi causada por um acidente de carro, no dia 2 de fevereiro de 1997. Chico Science morreu jovem, com apenas 30 anos. Mas sem dúvida alguma, sua arte, sua criação e espírito manguebeat estão eternizados no mundo da música e vão continuar a influenciar grandes artistas. Só para termos uma idéia, seus dois álbuns foram incluídos na linda de 100 melhores discos da música brasileira, da revista “Rolling Stone”.

Fonte: Msn
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