“Nossa meta é entregar a obra à população até o fim do primeiro semestre desde ano, atendendo as cidades que, atualmente, enfrentam a estiagem, a falta d´água, muitas vezes recebendo o abastecimento, através de carros pipas. Com o sistema adutor, essas famílias terão água de qualidade”, ressalta o secretário Dalton Macambira que esteve visitando e fiscalizando a obra ao lado de técnicos da Semar e da construtora responsável.
Dalton Macambira visitou todas as etapas dos canteiros de obra, em cada município beneficiado. No total são 9 estações elevatórias de bombeamento a montante dos principais trechos adutores. A obra tem uma extensão superior a 111 quilômetros de adutoras. A primeira sede do Sistema Adutor Piaus a ser alcançada é Campo Grande do Piauí, num percurso de aproximadamente 288 quilômetros, através da rodovia BR- 316, sentido Picos. Seguindo ainda pela BR-316, Vila Nova do Piauí que fica a 13 quilômetros de Campo Grande do Piauí.
A cidade de São Julião é acessada a partir de Vila Nova do Piauí seguindo pela BR-230 11 quilômetros até o entroncamento para a PI-455, complementando mais 5 quilômetros nesta rodovia.
Do entroncamento para São Julião até Fronteiras, percorre-se cerca de 24 quilômetros. Pio IX fica ao norte de Fronteiras, com a PI-142 ligando as duas cidades, percorrendo-se 32 quilômetros. Todas as rodovias citadas são asfaltadas.
Em São Julião, foi analisado o potencial do manancial de abastecimento do Sistema Adutor Piaus que é um reservatório construído no rio Marçal, denominado Barragem Piaus, de responsabilidade do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). A Barragem Piaus tem volume armazenável de 104.509,970 m³, com uma capacidade de regularização da ordem de 1,30 m³/s, a garantia da fonte hídrica para abastecimento das referidas cidades está restabelecida, bastando, para tanto, encaminhar essas águas para seus respectivos locais de consumo, que é o objetivo da construção do Sistema Adutor Piaus.
Na oportunidade, a equipe conversou com alguns moradores da região para saber da expectativa da chegada de água de qualidade naquela região. “Há anos convivemos com o sistema de cisterna ou o caminhão que vem e coloca água no reservatório. Mas é muita dificuldade e sempre falta. A gente espera que essa água do açude chegue logo”, disse dona Bibiana Maria de Sousa, 76, moradora de São Julião. Assim como ela, os filhos Mariquinha de Sousa, 45, e José Raimundo de Sousa, 41, também aguardam pela chegada da água nas torneiras.
Fonte: Semar
