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Sonoplasta pede perdão à família de vítima e se diz arrependido por morte

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O sonoplasta Jairo Brandão, acusado de ter matado Francisnaldo Moura de Carvalho Sousa, 21 anos, na última quarta-feira(01), concedeu entrevista exclusiva à TV Cidade Verde nesta segunda-feira (06). 

Fotos: Jordana Cury/Cidadeverde.com

Ao chegar à delegacia, o suspeito do crime, que tem apenas 19 anos, deu um depoimento emocionado sobre a morte do colega de trabalho e sobre os motivos que culminaram com a morte. 

Jairo é acusado de ter disparado contra a vítima com uma espingarda. O motivo do crime seria a existência de triângulo amoroso envolvendo a namorada de Francisnaldo, identificada como Cláudia. 

O sonoplasta contou que o relacionamento com a mulher começou em 18 de julho, na festa de aniversário da rádio Difusora, onde todos trabalhavam. 


Triangulo amoroso
“No momento, ela estava separada do Francisnaldo e a gente começou a namorar. A primeira ameaça de morte dele foi contra a própria Cláudia. Ela quem me falou”, destacou Jairo.
 
Mesmo após Cláudia ter voltado com o marido, Jairo afirma ter continuado o relacionamento. “Ela voltou para ele na esperança das ameaças acabarem, mas ficaram piores e todas as brigas que eles tinham, eles colocavam meu nome no meio”.

Agressão 
Jairo reafirmou que foi agredido pela mãe de Cláudia, mas nega que ela não soubesse do caso. “Ela mesmo disse que se fosse eu, já tinha dado um jeito no ‘Fran’”, revelou.


Arrependimento
Apesar de ter alegado legítima defesa e não ter tido a intenção de matar, o jovem se diz arrependido e pede desculpas à família da vítima. 

“Eu estou arrependido e me sinto muito mal, porque a sociedade está me chamando de criminoso e eu não sou. Eu peço perdão a família dele, porque eu não queria que isso tivesse acontecido”, contou emocionado o acusado.

Arma do crime
Sobre a arma, o sonoplasta confirmou que a espingarda é de sua propriedade e que a utilizava no trabalho, porque além de sonoplasta ele cumpria a função de vigia. 

“Eu comprei a arma um pouco antes de começar trabalhar na rádio, mas como eu fiquei trabalhando também como vigia, levei a arma para a rádio. E quando eu vi, o Francisnado colocar a mão na cintura, fui pegá-la, para assustá-lo, mas como não tenho costume de atirar com essa arma, o tiro acabou pegando na barriga dele, mas era pra pegar entre as pernas. Só pra dar um susto”, destacou.

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Redação Caroline Oliveira
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