A pedido da defesa, foram trocadas duas testemunhas: a jornalista Ana Paula Neves foi substituída por Ederson Douglas Pimentel, irmão mais novo de Eloá. No lugar do Nelson Gonçalves, diretor do Instituto de Criminalística de Santo André à época, vai ser chamada Ana Cristina Pimentel, mãe da menina morta. Ambos serão testemunhas em juízo, quando não defendem nenhuma das partes.
Para a acusação, que não concordava com a mudança, aceita pela juíza, a troca foi um “tiro no pé” e não vai dar resultado. Por outro lado, a magistrada negou que novos documentos fossem anexados ao processo pela defesa.
A advogada do acusado de matar a ex-namorada também pediu que a algema do réu fosse retirada. Depois de consultar a escolta, a juíza concordou.
Disputa de versões.
Em torno das 11h30, a acusação exibiu uma reportagem que relatava a invasão policial e confirmava que foram 3 tiros de cabine pequeno — a arma do Lindemberg – e um tiro de bala borracha, disparado pela polícia. A reportagem, veiculada pela Rede Globo, era amparada pelo perito Ricardo Molina.
A defesa também usa programas de TV para construir sua tese: exibiu um vídeo do programa Hoje em Dia, da Record, que afirmava, antes da invasão, que o cárcere estava chegando ao fim e que o réu iria se entregar.
O segundo vídeo exibido pela defesa, também da Record, mostra Lindemberg na cadeia falando sobre o caso e admitindo que atirou em Eloá.
O terceiro vídeo é uma reportagem do Fantástico, da Rede Globo, que mostra negociações entre o acusado e a polícia durante o cárcere.
Fonte: Estadão
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