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Guido Mantega nega aumento de IR para investimentos de renda fixa

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo pretenda aumentar a alíquota do IR (Imposto de Renda) sobre as aplicações financeiras de renda fixa, como fundos de investimentos e CDBs (Certificados de Depósitos Bancários). A notícia sobre o suposto aumento foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo nesta terça-feira (14).


“Não tem nenhum estudo para aumentar imposto de renda sobre aplicações financeiras. Nós só pensamos em reduzir impostos neste momento. Não tem nenhum aumento de imposto em vista”, disse Mantega, após a reunião do Conselho Político, em Brasília.

De acordo com a matéria de O Estado, o governo estaria preparando mudanças na tributação, com o objetivo de desestimular as aplicações que acompanham a oscilação da Selic (taxa básica de juro). Segundo o texto, a intenção seria fazer com que o investidor migrasse para aplicações com correção prefixada ou atrelada à inflação, como a poupança.

Como é atualmente
Atualmente, as aplicações em renda fixa são sujeitas a um sistema de alíquotas decrescentes de acordo com o prazo de aplicação:

- 22,5%, quando o prazo de investimento for inferior a seis meses;
- 20%, quando o prazo de investimento superar seis meses, mas for inferior a 12 meses;
- 17,5%, quando o prazo de investimento superar 12 meses, mas for inferior a 24 meses;
- 15%, quando o prazo de investimento superar 24 meses.

No caso dos fundos de investimento, ocorre recolhimento semestral na fonte a uma alíquota de 15% (come-cotas), e a diferença é paga na hora do resgate.

Fonte: Info Money 
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