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Teresina registra diminuição no número de casos de calazar

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A cidade de Teresina registrou no ano passado 4.523 casos de Calazar em cães e 68 casos de leishmaniose visceral em humanos. Estes dados são provenientes de balanço realizado pela Gerência de Zoonoses (Gezoon) da Fundação Municipal de Saúde (FSM), vinculada à Prefeitura de Teresina.

Em 2010, foram notificados 6.501 casos de calazar caninos em Teresina, o que representa uma diminuição nos casos registrados em comparação com o ano de 2011.

Para os casos de Leishmaniose Visceral Humana, a FMS recomenda que o tratamento em humanos é feito com medicamentos específicos. De acordo com Elcio Leite, Gerente da Gezoon, quando se trata de calazar em animais, o Ministério da Saúde recomenda que seja realizada a eutanásia.

A Portaria nº 1426 de junho de 2008, do Ministério da Saúde, amparada por parecer do Advogado Geral da União, proíbe o tratamento de leishmaniose visceral canina com produtos de uso humanos ou não registrados no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A portaria considera que não existem medidas de eficácia comprovada que garantam a não infectividade do cão em tratamento.

Pessoas e outros animais infectados são considerados reservatórios da doença, uma vez que o mosquito, ao sugar o sangue destes, pode transmiti-lo a outros indivíduos. Por esta razão, a FMS orienta que as pessoas permitam a entrada dos agentes de endemias em suas casas para que possam realizar o exame para análise de anticorpos específicos nos animais, uma vez que não existe tratamento com medicamentos para os animais que, conforme recomendação do Ministério da Saúde, o procedimento correto é a eutanásia.

"O Ministério da Saúde não recomenda o tratamento dos animais com medicamentos que são usados em humanos. O veterinário que aplicar esse tratamento em cães pode sofrer penalidades previstas no Código de Ética Profissional da categoria", ressalta Elcio Leite.

Da Redação
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