Depois dos problemas de 2011, o Palmeiras começa a se acertar neste início de temporada. Com uma sequência de 17 jogos de invencibilidade – contando o final do último Brasileirão -, o técnico Luiz Felipe Scolari vê mais opções para montar sua equipe, mas, acima disso, agora comemora a recuperação do bom ambiente do primeiro semestre do ano passado.
“O ambiente do ano passado era bom, só tivemos problemas em uma situação em que todos agiram errado, técnico, atleta, diretoria, e nós perdemos o ritmo. Foi até mais erro meu. Depois de ter acertado, a equipe mostrou que tem certa qualidade, não é diferente de outros times”, reconheceu Scolari.
Em 2011, o treinador entrou em colisão com o atacante Kleber – o Gladiador, à época, dissera que boa parte do elenco e funcionários do clube não gostavam do treinador. A crise entre os dois eclodiu pouco antes do encontro com o Flamengo, no segundo turno da competição nacional.
Após uma briga entre João Vitor e torcedores do clube, o então camisa 30 acusou Scolari de jogar os torcedores contra o elenco e, com isso, o pentacampeão decidiu que não gostaria de ter o atacante em seu elenco – desta forma, o atacante foi negociado com o Grêmio.
Mesmo sem Kleber, considerado uma das peças de maior qualidade do elenco em 2011, o Verdão conseguiu trazer nomes que melhoraram as opções para o comandante neste ano. Juninho, Daniel Carvalho e Barcos, reforços que desembarcaram no clube neste início de ano, assumiram a posição no time titular e têm recebido elogios – o atacante argentino já marcou cinco gols em seis jogos, o último, contra o Linense, em grande jogada individual.
Contra o São Caetano, neste domingo, no Pacaembu, o Palmeiras deverá contar com a volta de Marcos Assunção, que estava suspenso na última quarta-feira. Por outro lado, Leandro Amaro e Artur – que também veio neste início de ano – estão fora, por acúmulo de cartões amarelos.
Ainda que não tenha a dupla titular, o técnico Luiz Felipe Scolari considera que terá outros nomes que podem substituir os jogadores à altura. “[Temos um elenco melhor] Sim, porque tenho jogadores que posso colocar com a saída de A, B ou C, e todos têm a mesma condição e qualidade. Então, com isso, fica fácil para o treinador realizar mudanças”, completou.
Fonte: Estadão
