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Juiz ouve militares e ex-prefeito no Caso Huguinho em Corrente

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O juiz Washington Luiz Gonçalves Correia, da comarca de Corrente (a 840 quilômetros de Teresina), está ouvindo nesta sexta-feira(02), pelo menos seis pessoas no processo em que o ex-deputado federal e ex-comandante da PM do Acre, Hildebrando Pascoal, é acusado de assassinato de José Hugo Alves Júnior, o Huguinho, em janeiro de 1997. São policiais militares e outros envolvidos no caso. 


O ex-deputado, conhecido como “Homem Motosserra”, já está preso e condenado há mais de 100 anos de detenção por vários outros crimes, principalmente na região Norte do país. São mais de 150 crimes que o ex-coronel da PMAC é acusado, sendo pelo menos 50 homicídios.


A carta precatória para que o juiz de Corrente ouvisse os envolvidos chegou no início do ano à Comarca, juntamente com os autos do processo, que seria o último ainda em aberto do ex-parlamentar.

Estão sendo ouvidos pelo juiz, entre outros: o ex-prefeito de Corrente, Jesi Lemos, que seria dono da fazenda Itapoã em Parnaguá, onde Huguinho foi encontrado; um homem identificado como Maneco; além dos militares: tenente coronel Cândido (comandante do 7º BPM na época), cabo José Carlos dos Santos Barbosa, o China e o sargento J. Carlos.


Entenda o caso
Após ser acusado de matar o subtenente Itamar Pascoal, irmão de Hildebrando, José Hugo, conhecido também como o Mordido, fugiu para a divisa entre o Piauí e a Bahia, em 1996. Na época, Hildebrando colocou cartazes com o nome de Huguinho e o título “procura-se”, oferecendo uma recompensa de R$ 50 mil. Em janeiro de 1997, militares do Piauí teriam entrado em contato com o ex-deputado dando o paradeiro de Huguinho, em Parnaguá. 

Uma operação militar teria capturado a vítima que acabou sendo assassinado, após ser torturado. Seu corpo foi encontrado em Formosa do Rio Preto-BA (a 60 quilômetros de Corrente). 

Caroline Oliveira
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