A família do jovem Thaysson Queiroz, 21 anos, morto ontem com um tiro na cabeça, está revoltada com o atendimento do Instituto Médico Legal (IML). Segundo o tio da vítima, Márcio Felipe, o médico legista chegou a abrir a cabeça de Thaysson, mas não teria retirado a bala.

“Quando saímos do IML, que o corpo foi levado para a funerária para fazer a preparação para o velório, foi que a bala caiu no chão e os funcionários viram”, afirmou Márcio Felipe. 

Ele acrescentou que a família ficou chateada com essa situação, já que o projétil pode servir para saber que tipo de arma foi usada no crime. “Como é que vão descobrir qual o calibre da arma que matou meu sobrinho, se não tiverem o projétil? Quiseram nos enganar, estamos revoltados com isso”, declarou. 

O projétil está em poder dos familiares que devem entregar aos policiais do 8º Distrito Policial. 

Thaysson Queiroz era amigo dos dois adolescentes mortos no dia 28 de fevereiro na avenida principal do Dirceu. “A gente acredita que exista essa lista mesmo da internet, porque meu sobrinho não tinha passagem pela polícia, igual aos amigos dele que também foram assassinados”, afirmou o tio. 

O jovem morreu por volta das 21h40 deste sábado(03), no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). Ele havia dado entrada ainda no início da tarde quando foi alvejado com um tiro na cabeça, em um bar no bairro Dirceu, quando parou para comprar um frango com um amigo.

O tio Márcio Felipe informou ainda que os dois homens na motocicleta, que seriam os autores do crime, já haviam sido vistos na rua de Tysson antes do crime. “Um estava de jaqueta azul jeans e o garupa de camisa branca e os dois de capacete”, descreveu. 

O velório acontece neste domingo na residência dos pais de Tysson no Dirceu. 

A reportagem do Cidadeverde.com tentou contato com a direção do IML, mas não obteve sucesso.