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Cresce número de mulheres a frente de pequenas e médias empresas

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O perfil dos novos empreendedores brasileiros mudou bastante. Se, em 2001, havia 71% de homens a frente de novos negócios contra apenas 29% de mulheres, em 2010, essa razão quase se iguala: entre os que chefiam empreendimentos novos há 51% de homens e 49% de mulheres de acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE e Global Entreperneuship.


Christiane Oliveira é um exemplo de piauiense empreendedora. Ainda no mês de março, a empresária abrirá uma franquia da lanchonete Milkshake e Companhia. “Resolvi abrir uma franquia, primeiro porque é algo que funciona, pois já obteve sucesso e há o passo a passo. Nesse tipo de negócio também há inovação com a criação de novos produtos. Eu já tinha esse sonho de ter meu próprio empreendimento e vi na franquia a oportunidade perfeita”, conta.

O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Piauí, Zé Filho, avalia que a presenças das piauienses em diversos setores da economia é bastante positiva. “Homens e mulheres são capazes de desempenhar diversas atividades com muita qualidade. Já chegamos num momento em que ambos devem estar em sintonia entre si e com as necessidades do país. A chegada das mulheres serve para fortalecer a nossa economia”, aponta o presidente.

Além de empresárias, atualmente, as mulheres também atuam nas indústrias nas mais diferentes funções. Essa mudança, certamente, é motivada pelo aumento no número de pessoas do sexo feminino chefiando famílias no país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), chega a 22 milhões o número de mulheres responsáveis pelo sustento dos lares no Brasil.

Para a gerente do Centro de Formação Profissional Antônio José de Moraes Souza, Heline Melo, as mulheres estão entrando cada vez mais no mercado de trabalho. “Há uma grande inserção feminina tanto no setor industrial como em outros setores econômicos. A busca pela capacitação contribui muito para essa entrada das mulheres no mercado de trabalho. Vale ressaltar, que além de mais capacitadas, as mulheres estão desenvolvendo atividades, antes consideradas masculinas, como na área da construção civil, mecânica e metalúrgica”, afirma a gerente que acompanha essa transformação no cotidiano do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Piauí (SENAI-PI).

Da Redação
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