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Reitor da Uespi descarta fraude no vestibular e ajudará a PF

Após a deflagração nesta terça-feira (13) da Operação Arcano, pela Polícia Federal, instituições de ensino do Piauí preferiram não se manifestar a respeito dos estudantes e egressos presos, todos acusados de fraudar vestibulares em 13 instituições privadas de cinco estados brasileiros. Entre os presos, dois são estudantes da Universidade Federal do Piauí - UFPI - e um concluiu Medicina na Universidade Estadual do Piauí - Uespi. Esta aguarda ser acionada pela PF para qualquer esclarecimento e acha remota a chance do seu vestibular ter sofrido qualquer interferência ilegal. 

Reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira.

Segundo o reitor da Uespi, Carlos Alberto Pereira, a Polícia Federal ainda não solicitou informações para a instituição, que está aberta a qualquer esclarecimento. O gestor também depositou confiança na segurança no vestibular da universidade. "É muito difícil (ter ocorrido a fraude). Existe uma comunicação entre as instituições e as polícias", declarou.

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Informado da prisão em Goiás de um aluno formado pela Faculdade de Ciências Médicas - Facime -, o Pereira disse ainda não saber de quem se trata e preferiu evitar especulações. O detido é acusado de chefiar a quadrilha, que cobrava de R$ 20 mil a R$ 30 mil para conseguir a aprovação de um candidato. 

De acordo com a PF, a investigação foi deflagrada em São Paulo e já constatou fraude em 13 vestibulares, mas apenas de faculdades particulares. No entanto, com a presença de presos discentes e egressos das instituições públicas, UFPI e Uespi poderão ser acionadas no decorrer da apuração dos fatos, se houver necessidade. 

Também procurada pelo Cidadeverde.com, a UFPI informou que não se pronunciará pelo fato da prisão dos estudantes ter sido por atitudes de cunho pessoal, que não diz respeito à universidade. O reitor Luiz Santos Júnior também foi procurado, mas está viajando e com telefone celular fora de área. 

Fábio Lima
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