O indicador que demonstra a disposição dos consumidores em comprar bens de maior valor registrou, em março, queda de 0,4%, ante o mês anterior.
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O indicador marcou 111,9 pontos no terceiro mês do ano, ante os 112,4 pontos de fevereiro do mesmo ano, segundo o Inec (Índice Nacional de Expectativa do Consumidor), divulgado nesta sexta-feira (30) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Em relação a março do ano passado, quando o índice registrado era de 111,1 pontos, houve alta de 0,7%.
Índice por idade e renda
Observando o índice que mede a perspectiva para comprar bens de maior valor, de acordo com a idade dos entrevistados, os de 16 e 24 anos apresentam mais disposição.
Isso porque 40% dos consumidores desta faixa etária disseram que esse tipo de compra vai aumentar ou vai aumentar muito. Na faixa de 25 a 29, 33% disseram o mesmo. Entre aqueles com idade entre 30 e 39 anos, o índice foi de 30%, enquanto para aqueles entre 40 e 49 anos, o índice foi 23%. Dos que têm mais de 50 anos, 19% disseram o mesmo
Já em relação à renda, aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos e até um salário são os que mais esperam pelo aumento das compras de bens de maior valor, com 34% e 30%, respectivamente, das respostas, conforme demonstra a tabela abaixo:
Mais de 10 salários mínimos
34% 57% 9% Até 1 salário mínimo 30% 50% 20% De 5 a 10 salários mínimos
29% 56% 15% De 1 a 2 salários mínimos 28% 54% 19% De 2 a 5 salários mínimos 26% 62% 12% Fonte: Inec/CNI
Dados por regiões e gênero
Levando em conta os números por região, Norte/Centro-Oeste e Nordeste são as mais otimistas, com 31% e 33% das respostas, respectivamente, apontando que o consumo de bens de maior valor vai aumentar ou aumentar muito.
Em seguida, ficaram as regiões Sudeste, com 28% de respostas para o aumento das compras, e a região Sul, com 18%.
Na segmentação por gênero houve empate, 28% mulheres e dos homens disseram que as compras vão aumentar ou aumentar muito.
Fonte: Info Money