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PF investiga uso de botox clandestino no Piauí e mais 7 estados

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Uma investigação da Polícia Federal deflagrada nesta terça-feira (3), com apoio da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa -, apura a comercialização ilegal de toxina botulínica, conhecida popularmente como botox, no Piauí e em mais sete estados brasileiros. A Operação Narke, iniciada pela PF em Pernambuco, prendeu cinco pessoas e cumpriu 23 mandados judiciais. 


Segundo nota da PF, médicos e clínicas são investigados em Teresina, Recife e Caruaru/PE, João Pessoa e Patos/PB, Natal/RN, Aracaju/SE, Maceio/AL, São Paulo/SP e Belo Horizonte/MG. Os distribuidores do produto seriam das capitais de Pernambuco, Paraíba, Minas Gerais e São Paulo. A PF no Piauí ainda não divulgou informações sobre as ações da operação no Estado. 

Usado para fins estéticos, a toxina botulínica também é aproveitada no tratamento de disfunções neurológicas e motoras. De acordo com a PF, o produto era vendido ilegalmente por R$ 350 a R$ 400. A unidade autorizada pode custar R$ 1 mil. 

A investigação apontou que, após entrar ilegalmente no País, o produto era vendido a médicos de diversas cidades nordestinas, inclusive no Piauí. O mercado negro estaria ativo há pelo menos cinco anos. Em um único dia, a quadrilha teria apurado R$ 5 mil. 

Os envolvidos podem responder por crimes contra a saúde pública, contrabando e formação de quadrilha, com menas máximas de 15, 3 e 4 anos de prisão. 

Da Redação
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