A decisão foi tomada após o deputado estadual Themístocles Filho (PMDB) desistir da candidatura. "Eu percebi que dentro da Assembleia, havia deputados que não estavam à vontade com dois nomes na disputa, então preferi aguardar e conversar. Mas, com a desistência de Themístocles, digo, de forma clara, pela primeira vez, que vou concorrer", explicou a gestora.

Apesar da polêmica em torno do fato de Lílian ser esposa do governador do Piauí, Wilson Martins (PSB), a secretária disse não se sentir intimidada e garantiu que o marido não interferiu na saída de Themístocles Filho da disputa. 

"O governador não interveio na decisão, foi um entendimento. Eu me sinto à vontade e devo colocar meu nome, porque este não é um órgão do governo, é um cargo administrativo. Além disso não foi o governador que me nomeou", argumentou Lílian.

A secretária ressaltou que, caso seja escolhida para a vaga do TCE, ela não irá participar das investigações relativas ao governo do Estado. "Há outros conselheiros e eu tenho consciência de que quando o Estado estiver sendo investigado não poderei participar".

Questionada sobre a emenda do deputado Cícero Magalhães (PT), que sugere que o próprio governador deva escolher um nome da lista tríplice, Lílian Martins preferiu não comentar. "Não vou falar nada sobre esse assunto".