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Lombadas na PI-130 são vistas como armadilhas para motoristas

Obras em lombadas que deveriam reduzir a velocidade dos veículos na PI-130, tem causado diversos acidentes na região do povoado Cerâmica Cil, zona rural Sul de Teresina.

Fotos: Rayldo Pereira/Cidadeverde.com

Só na noite desta quinta-feira (06), dois acidentes foram registrados resultando em uma vítima fatal, durante uma colisão.

Ao longo da rodovia é possível observar cerca de três obras inacabadas de lombadas. Os motoristas reclamam das más condições do trecho e relatam problemas que os buracos tem causado.


"É uma coisa muito séria, há dias que chegam a acontecer até cinco acidentes", declarou o motorista Davi, que passou pelo local com a família na manhã desta sexta-feira(06).

Seguindo no sentido de Nazária (30 km de Teresina), é possível observar mais obras inacabadas. Duas lombadas não terminadas ocupam metade da PI e "não possuem sinalização adequada", é o que afirma o sargento Francisco Santos, plantonista no posto do Batalhão de Polícia Rodoviária Estadual.

Sargento Francisco Santos

"Orientamos para os motoristas terem cautela, pois a sinalização foi mal colocada. Acreditamos que o maior índice de acidentes se deve à imprudência de motoristas que dirigem em alta velocidade", contou o sargento.

Moradores da região contam que a situação é crítica pois há mais de um mês as obras foram paralisadas. 

José Paixão Monteiro, presidente da associação de moradores


De acordo com o presidente da associação de moradores do bairro, José Paixão Monteiro, a falta de sinalização tem apavorado a vizinhança.

"Os motoristas que seguem à noite, não tem visibilidade do que há pela frente, e isso acaba provocando a maioria dos acidentes, queríamos que houvesse blitz, pelo menos nos finais de semana para diminuir as mortes", sugeriu o presidente.


Enquanto a população aguarda o fim das obras, uma sinalização foi improvisada pelos próprios moradores, com galhos e até placas feitas a mão.

As reclamações de toda uma comunidade podem ser resumidas no apelo de dona Maria das Dores. "Não nos deixem viver nessa insegurança", afirmou. 

Rayldo Pereira
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