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HEDA abre sindicância para apurar morte de bebê em Parnaíba

Foto: Reprodução / Facebook

O Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba, abriu sindicância para investigar a morte de um bebê de um ano. O pai da vítima, Antonio Francisco, utilizou as redes sociais para denunciar que o filho morreu por negligência médica. Já a Secretaria de Saúde do Piauí (Sesapi) afirmou em nota que criança ingressou na unidade de saúde com um quadro grave de infecção generalizada. 

A vítima, identificada pela Sesapi pelas iniciais A. S. G. N., deu entrada no HEDA no último domingo (22) por volta das 21h. Ela apresentava aumento da frequência cardíaca e respiratória, pele fria e sudoreica, extremidades arroxeadas. De acordo com a Sesapi, todos os sintomas evidenciavam um quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada. 

"Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência  pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.", diz trecho da nota da Sesapi. 

Mesmo com a medicação, o bebê não conseguiu evoluir e o óbito foi constatado às 16h da segunda-feira (23).

Confira a nota oficial da Sesapi

 

A criança de iniciais A.S.G.N deu entrada na recepção desse hospital dia 22/05/2022 às 21h19 com aumento das frequências cardíaca e respiratória, pele fria e sudoreica, extremidades arroxeadas, o que evidenciou quadro de desidratação grave com sinais de infecção generalizada e informações complementares da família de existência de investigação anterior de possível doença genética. 

Na triagem inicial da criança já foi identificado a condição grave em que a mesma chegou, o que levou a ser prontamente encaminhada para a sala de emergência  pediátrica, onde todas as medidas assistenciais foram realizadas. Todavia, devido à condição do quadro geral grave não foi possível a instalação de um acesso venoso periférico imediato (acesso na veia), sendo necessária a realização de um acesso venoso central pela equipe de cirurgia pediátrica.

Devido piora do quadro previamente instalado, o paciente seguiu com necessidade de uso de drogas vasoativas e intubação orotraqueal. 
Mesmo com todas as medidas possíveis tomadas por essa unidade hospitalar, infelizmente, evoluiu à óbito no dia 23/05/2022 às 16h03.

O HEDA realizou o atendimento psicológico à família do paciente, lamentando a perda e enviando  condolências a todos.

Pai contesta e fala em negligência

Por outro lado, Antonio Francisco reabte a versão apresentada pelo órgão de saúde e garante que levou o filho até a unidade com um quadro de diarreia. 

"Falaram que ele estava desidratado e passaram uma hora furando ele, depois resolveram colocar na veia do pescoço. Drogaram meu filho porque estava muito agitado. Depois disso meu filho começou a sentir falta de ar e febre de 40 graus, depois entubaram e me entregaram meu filho morto", lamentou o pai do bebê através das redes sociais. 

 

Nataniel Lima
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