"O problema de setor não é só de escassez, mas também de falta de gestão planejada dos recursos. As competências concorrentes do sistema de saúde nos três níveis de governo, teoricamente acertada, fez com que as unidades federativas administrassem os recursos de forma individual, primitiva, sem base em sistemas de controle de preços, comparação de custos de procedimentos, medicamentos e equipamentos. O compartilhamento bem definido de responsabilidades e receitas poderiam orientar os gastos por critérios objetivos.

Afinal, de que área do orçamento o governo federal deveria tirar para honrar os 10% previstos na emenda? A CSS a 0,1% resolve? O ministro Temporão defende que só 0,2% resolveria.
Defendo a regulamentação da EC 29 e gerência eficiente com definição prévia de metas. A criação da CSS também pode ser uma saída sob certas condições. A CPMF, não é cabível.

Todo mundo apresenta uma conta/ opinião com uma desenvoltura assustadora, mas a poucos ocorre realmente atender ao interesse público. Adotar uma postura cautelosa no momento é a melhor saída."