Elmano Férrer: "Eu vivi esse clima de protesto"
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Em nota, a superintendência do INSS esclarece desapropriação de terreno em Teresina.
A respeito de notícias veiculadas na imprensa, nos últimos dias, dando
conta de que o Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, estaria prestes a
promover a desapropriação de um terreno denominado “Vila Rosa Luxemburgo”,
localizado no bairro Aeroporto de Teresina, na zona Norte de cidade, a Gerência
Executiva do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, em Teresina, solicita
sejam prestados os seguintes esclarecimentos:
1- Não é verdade que o INSS esteja patrocinando a desapropriação do referido
terreno, porque o mesmo já pertence ao patrimônio do Instituto e de seus
milhões de segurados e contribuintes. O imóvel, agora chamado de “Vila Rosa
Luxemburgo”, foi invadido em novembro de 2007. Logo após a invasão, o INSS
ingressou com ação judicial pedindo a reintegração da posse do referido imóvel,
o que foi acatado pela Justiça Federal;
2 - A morosidade na execução da desocupação e da reintegração de posse do
imóvel acabou por consolidar as moradias de 93 família ali instaladas
ilegalmente, inclusive com o apoio de entes do poder público, que levaram
benefícios - como água, iluminação pública e outros serviços - mesmo sabendo
que a Justiça Federal havia determinado a desocupação do imóvel;
3 – Na segunda-feira da semana passada, dia 10 de junho de 2013, o gerente
executivo do INSS no Piauí, Carlos Augusto Viana, acompanhando de uma equipe de
técnicos do Instituto, manteve uma audiência com o juiz federal Márcio Braga
para pedir mais tempo para negociar a venda do imóvel à Prefeitura de Teresina
e, assim, sanar o problema;
4 – Na audiência, o juiz Márcio Braga ouviu as explicações do técnicos do INSS,
mas ordenou aos gestores do órgãos que tomassem as medidas necessárias e
imediatas para cumprimento da reintegração de posse do imóvel determinada pela
Justiça Federal, sob pena de serem punidos como manda a lei;
5 – Após a audiência com o juiz federal, a equipe do INSS voltou a procurar o
prefeito de Teresina, Firmino Filho, para negociar a venda do imóvel para o
município e, assim, evitar a desocupação já determinada pela Justiça Federal. O
prefeito mostrou-se sensível ao caso e está procurando uma forma de resolver o
impasse. Ele fez uma proposta que está em análise pela equipe técnica do INSS.
6 – Portanto, não procede a informação dando conta de que o INSS é o
interessado em desapropriar um terreno, até porque o referido imóvel já é de
sua propriedade. Ao, contrário, o INSS quer reaver o que é dele e de seus 30
milhões segurados e 70 milhões de contribuintes. Porém, há muito tempo o INSS
vem buscando, dentro da lei, alternativas para a solução do problema.
Teresina, 17 de junho de 2013
Carlos Augusto da Silva Viana
Gerente Executivo do INSS em Teresina
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