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Silvio Mendes espera unir oposição no segundo turno

O tucano considera tendência natural uma aproximação da aliança "A Força do Povo" com os partidos que integram o bloco comandado pelo senador João Vicente Claudino. A meta é fortalecer o palanque na disputa do segundo turno.

Captavox acertou em cheio

Nunca as pesquisas eleitorais geraram tantas polêmicas numa campanha. No entanto, os números do pleito revelaram que as tendências apresentadas pelo Instituto Captavox foram  confirmados, demonstração clara de compromisso com a realidade, respeito e ética.

Agradecimento

Júlio César, deputado federal reeleito, ainda comemora  os 109.328 votos que obteve em todo o Estado, sendo o quinto deputado mais  votado. “Isso aumenta a minha responsabilidade com o povo do Piauí, que me dá, pela quarta vez, a oportunidade de representá-los no Congresso Nacional", disse.

Segundo turno: 59 ou 54

Nos bastidores, o segundo turno da eleição para governador está em pleno curso. Na oposição, Silvio Mendes tenta emplacar a onda 59, união do 45 do PSDB com o 14 do PTB. Do lado governista, o esforço é para formar o palanque 54, a soma do 40(PSB) com o PTB. Pelo discurso no primeiro turno, o senador João Vicente Claudino está mais próximo da oposição, mas os governistas já começaram  os assédios políticos às bases petebistas. Qual o caminho que terá mais força para influenciar o  eleitorado? A sorte está lançada.

O recado do PP

Depois da apuração, o senador eleito Ciro Nogueira foi claro no recado aos governistas. Segundo Ciro, se o PT tiver juízo evitará dificuldades para a base governista no segundo turno. Na prática, o recado do PP será um desafio para o governador Wilson Martins nas conversas em  busca de apoio na campanha do segundo turno. 

A força do PTB

Apesar da derrota nas urnas na eleição para governador, o partido comandado pelo senador João Vicente Claudino marcou posição importante  na política piauiense. Há 12 anos não existia terceira força competitiva em disputas eleitorais no Estado. Em 1998, a candidatura do tucano Francisco Gerardo foi fundamental para levar a eleição ao segundo turno; e depois a posição assumida pelo PSDB foi decisiva na eleição reeleição do governador Mão Santa. Este ano, os fieis da balança serão o PTB e os seus aliados mais próximos. Wilson Martins e Silvio Mendes devem conhecer bem o peso político de João Vicente no segundo turno.

Os desafios de Wilson Martins, Silvio Mendes e João Vicente

Neste domingo, três candidatos disputam o governo piauiense de forma competitiva: Wilson Martins (PSB), Silvio Mendes (PSDB) e João Vicente Claudino (PTB). Campanha eleitoral concluída, ficam os desafios para quem busca o mais importante cargo do Estado. Para o governador Wilson Martins, a meta é conquistar a vitória já no primeiro turno, ou pelo menos chegar na frente. Nessa empreitada, será necessário equilibrar a disputa com o tucano Silvio Mendes na capital e ampliar vantagem no interior. O candidato do PSDB, por outro lado, investe nos votos dos teresinenses, principal reduto tucano no Estado, sem esquecer o fudamental equilíbrio com os adversários no interior. Para o petebista João Vicente, o desempenho em municípios do interior, além da força política, organização e estrutura do partido, serão indispensáveis à missão de  chegar ao segundo turno.  

Governo e oposição no segundo turno

Na recente história política, três eleições para o governo estadual terminaram no segundo turno. O bloco governista ganhou uma, em 1998, com a reeleição do governador Mão Santa (PMDB), contra a forte oposição liderada por Hugo Napoleão (PFL).  Três anos depois, a oposição chega ao poder pela via judicial.

Quando a oposição levou vantagem?

Na eleição de 1990, com Freitas Neto (PFL), derrotando Wall Ferraz (PSDB), candidato apoiado pelo governador  Alberto Silva (PMDB); e em 1994, com a surpreendente vitória de Mão Santa (PMDB), que disputou o governo do Estado contra uma poderosa aliança comandada por Átila Lira, hoje no PSB, mas naquele ano,  importante liderança política do PFL.

E a disputa para o Senado?

O ex-governador Wellington Dias (PT) chega ao final da campanha como favorito para conquistar uma das vagas da representação piauiense no Senado - condição reconhecida até mesmo pelos adversários. Mas a outra vaga segue em aberto. Mão Santa (PSC), Ciro Nogueira (PP) e Heráclito Fortes (DEM), travam duelo político equilibrado, com o petista Antônio José Medeiros correndo por fora. Com mais de 20% de eleitores indecisos, a boca-de-urna será fundamental para a sorte dos candidatos.

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