O primeiro candidato ao Senado a ser entrevistado na série no Jornal do Piauí, Claudionor Chaves (PPL), fez duras críticas aos seus adversários e propôs que o aeroporto Petrônio Portella seja transformado em faculdade pública de ensino de aviação.
Raoni Barbosa/Revista Cidade Verde
Segundo Claudionor, há tempos a prefeitura diverge sobre a retirada de famílias no entorno do aeroporto. Todo esse tempo, para o candidato, poderia ter sido usado na transformação do prédio em faculdade e ter iniciado a construção de um novo aeroporto, mais distente da zona habitada da cidade.
"Deixa esse aeroporto como está e a gente faz uma grande faculdade de aviação pública e faremos outro aeroporto internacional. Quanto não vai ser só para tirar as pessoas que moram lá?", disse.
Claudionor comentou ainda que está em desvantagem financeira em relação aos seus principais adversários, Wilson Martins (PSB) e Elmano Férrer (PTB), e criticou os dois.
"Eu tenho medo desse pessoal que diz que sabe onde é que está o dinheiro, que sabe o caminho das pedras. Eu tenho medo porque sempre sobra para o povo pagar. Quem tirou o projeto Lagoas do Norte no papel? Sílvio Mendes e companhia. Mas estava na companhia dele Elmano Férrer. Foram direto ao Banco Mundial e quem está pagando a conta? O povo de Teresina, que não pediu para pagar essa conta. Wilson Martins pegou toda a bancada para aprovar empréstimos para todo o Piauí pagar. O povo está pagando uma conta mensal de R$ 65 milhões de juros e amortização da dívida. Estradas que são feitas com dinheiro emprestado, que era de prerrogativa do governo federal. Atirar com o dinheiro dos outros é fácil", afirmou.
Ainda segundo o candidato do PPL, tanto Elmano, quando foi prefeito, quanto Wilson, quando governador, deixaram de chamar pessoal concursado para contratar servidores terceirizados através de empresas.
Claudionor defende também um projeto de despoluição dos rios Parnaíba e Poti. "Nós temos que tirar esse esgoto dos rios. Quem conhece os rios sabe que onde eles captam a água 50 metros acima sai esgoto espumando. Temos doenças e filas para tratamento. Quem tem dinheiro não toma água da Agespisa. Eles têm conhecimento disso", comentou.
Leilane Nunes
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