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Freitas Neto nega atraso salarial e faz apelo à bancada federal por verba

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O secretário de Governo, Freitas Neto, negou hoje (20) que haja uma previsão de atraso no pagamento do salário do funcionalismo público e fez um apelo para que a bancada piauiense no Congresso Nacional esqueça as disputas eleitorais e se una ao governo do Estado em busca de verba para a finalização das obras paradas e custeio da máquina.

Freitas refere-se ao dinheiro da segunda parcela do empréstimo firmado junto ao Banco do Brasil. Em entrevista ao Jornal do Piauí, o secretário comentou a queda da liminar que ordenava o repasse de R$ 60 milhões para que o governo pudesse finalizar o ano com as contas em dia. 

"Tem alguma coisa esquisita que esse dinheiro não vem. O governo entrou na justiça, ganhou e foi cassada a liminar erroneamente. A Justiça Federal só abriga a adminstração pública. O Banco do Brasil é uma economia mista. Devíamos era estar trabalhando, toda a bancada federal. A essa altura os políticos do Ceará e Maranhão estão trabalhando para levar dinheiro para seus estados. O Piauí é um só. Esse é um apelo que faço como piauiense e não como apaixonado por política, que não sou mais", declarou.

O secretário explicou ainda que a previsão de pagamentos está mantida e não há riscos de atraso salarial. "O secretário de Fazenda (Raimundo Neto) tem dito que está trabalhando para cumprir o cronograma financeiro do Estado", disse.

Freitas voltou a reafirmar que os problemas da administração se resumem a "excesso de despesas" e que o problema não foi adquirido no governo Zé Filho. "O grande problema é a despesa de custeio. A máquina está inchada. Quando assumi em 1991, o Estado estava com quatro meses de salário atrasado e tive que tomar medidas drásticas. Agora não precisa medidas assim. O Piauí não tem excesso de pessoal, tem é excesso de despesas. Isso vem de muito tempo. Você acha que um governador de sete meses vai resolver? Esse problema vem de longo tempo. O Piauí precisa gastar melhor, racionalizar a administração pública. São Paulo vai cortar cinco secretarias agora", comentou.

Na avaliação de Freitas, quando assumir Wellington Dias (PT) terá R$ 1,4 bilhão em verbas empenhadas junto a instituições financeiras para a realização de obras. "Vai ficar muito dinheiro para obra. Do projeto Pró Desenvolvimento II vai ficar mais de R$ 200 milhões, do BNDES, tem R$ 252 milhões, do Banco Mundial ficarão R$ 200 milhões do DPL II e outro de R$ 120 milhões. Ao todo são R$ 1,4 bilhão total em investimentos para ele trabalhar com a bancada e ele, como senador, e os outros deviam estar trabalhando para essas coisas estarem sendo agilizados porque o Piauí é um só", comentou.

Ainda falando sobre o governo que assumirá em janeiro, Freitas criticou mais uma vez a equipe de transição por conta das constantes denúncias e provocado o Tribunal de Contas do Estado. "Porque o Piauí fica atras dos outros [estados]? Estamos vendo uma equipe de transição atirando e isso não leva a nada. Em vez de procurar saber das coisas, vai para o TCE denunciar. O governador Wellington Dias, não é do tipo dele esse tipo de coisa. Passou a eleição e temos que trabalhar pelo Piauí", argumentou.

Leilane Nunes
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