Ela não interfere na maneira como o eleitor pronuncia o nome do candidato e, como não é necessário escrever o nome do político escolhido para votar nele, também não causa confusão na hora de apertar os botões na urna eletrônica. Mas mesmo assim, uma letra foi suprimida pelo candidato ao governo do Rio Lindbergh Farias (PT) em seu material de campanha: o “H”. O senador petista virou “Lindberg”, sem “H”, em seu site, conta do Twitter, Facebook, e Instagram. É sem “H”, aliás, que o nome do candidato vai aparecer nas urnas no dia das eleições.

A assessoria de Lindbergh afirma que a mudança aconteceu apenas no material de campanha e que no registro civil, a letra continua no nome. E diz que a escolha nada tem a ver com numerologia. É para tornar o nome “mais simples” para o eleitor, afirma a assessoria, sem saber explicar sobre como exatamente a vida do eleitor é facilitada com a supressão do “H”.

O candidato ao governo, que foi prefeito de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, por seis anos, e foi eleito senador em 2010, frequentemente tem seu nome pronunciado de forma errada. “Ele já está acostumado, não fica chateado”, diz um assessor. Um de seus adversários ao governo, por exemplo, insiste em chamá-lo de “Lindembergh”, com o “EM” acrescentado ao nome original, quase como um deboche ao concorrente.

Foi sem o “H” que o nome do candidato ao governo do PT apareceu nas urnas em 2008, quando ele se candidatou à prefeitura de Nova Iguaçu em 2004 e em 2008, e quando concorreu ao Senado, em 2010. Mas passado o pleito, o petista volta a usar o “H”: é com a letra muda que é grafado o seu nome na sua biografia no site do Senado.

Fonte: Terra