Cerca de 300 quilos de maconha, em média 60 sacos da droga, foram incinerados ontem (27).  no terreno de propriedade privada, na cidade de Miguel Leão, onde no mês passado, foi descoberta uma roça com cerca de 16 toneladas do entorpecente. De acordo com o coronel Paulo de Tarso, comandante de policiamento do interior, as buscas no local ainda não cessaram. 

"Há cerca de um mês, fizemos a descoberta e apreensão da roça de maconha e não paramos, continuamos diligentes. Nesta nova incursão, encontramos mais sacos em um local de difícil acesso e acreditamos que essa droga seja remanescente da primeira apreensão, uma vez que o terreno possui vários hectares e os criminosos teriam vários pontos de armazenamento, além da casa onde foram achados os sacos no mês de julho", explica o coronel. Na região havia cerca de 15 hectares usados para o plantio.

O comandante disse ainda que a destruição da maconha apreendida ontem gerou prejuízo aos traficantes de cerca de R$ 300 mil. 

Cerca de 20 policiais militares participaram da inceração realizada em Miguel Leão. Após a descoberta do plantio ilegal, a propriedade permanece fechada. 

"Após a descoberta da roça, a propriedade foi fechada. A Polícia Civil está concluindo o inquérito e logo após haverá o processo de desapropriação", enfatiza o comandante. 

Investigação

O delegado Cadena Júnior, da Delegacia Especializada de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (Depre), informou que a Polícia Civil solicitou a prorrogação do prazo para a conclusão do inquérito policial. 

"Solicitamos a extensão do prazo para que sejam feitas novas diligências. Cerca de dez pessoas já prestaram depoimentos e a investigação corre em segredo de Justiça", disse o delegado. 

Graciane Sousa
[email protected]